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10/05/2005
-
05h56
O jornal Clarín, de Buenos Aires, afirma nesta terça-feira que o presidente argentino, Néstor Kirchner, espera em sua atual estadia em Brasília "um gesto concreto de respaldo do presidente Lula" à estratégia do país para negociar com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o jornal, todos os outros pontos de atrito entre os dois países vão passar ao segundo plano na reunião desta terça-feira entre os dois presidentes.
O jornal cita fontes diplomáticas argentinas segundo as quais o Brasil cometeu "erros garrafais" em sua política externa recentemente, mas que "não é tarde demais para que presidente do Brasil reduza um pouco a distância que criou entre os dois países".
Outro jornal portenho, o La Nación, diz que Kirchner desembarcou em Brasília com uma "predisposição negociadora" e vai apresentar a Lula uma proposta para acabar com as assimetrias comerciais entre Brasil e Argentina.
O diário diz que o governo argentino considerou positivo o convite feito por Lula para que Kirchner participasse de um churrasco na Granja do Torto, junto com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na segunda-feira.
Já o Página 12 afirma que o plano do governo argentino agora é "baixar à terra" as relações com o Brasil, trazendo as discussões para o "plano mais concreto possível".
Tráfico e violência
O francês Le Figaro publica uma reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, dizendo que as favelas da cidade "vivem sob as leis dos traficantes".
"A explosão do mercado da cocaína e o aumento do número de armas fizeram escalar a criminalidade nos últimos 20 anos", diz a reportagem, segundo a qual 17 milhões de armas de fogo circulam atualmente no Brasil.
O espanhol ABC, por sua vez, também destaca a violência gerada pelo narcotráfico --mas no México.
"A violência que tomou conta dos Estados do norte do México provocou mais mortes até agora em 2005 do que as baixas registradas pelo Exército dos Estados Unidos no Iraque", diz o texto. A relação é de 265 contra 252.
O ABC afirma assim que o narcotráfico mexicano é "mais mortal" que o militante jordaniano Abu Musab Al-Zarqawi, o mais procurado líder insurgente no Iraque.
Drogas e guerra na Colômbia
Em Barcelona, o La Vanguardia diz que os Estados Unidos estão se envolvendo diretamente na "guerra interna" da Colômbia por meio do Plano Patriota, no qual 18 mil soldados, com apoio americano, tentam "tirar da selva" os líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Mas o diário catalão diz que o plano, que acaba de completar um ano, não está trazendo os resultados esperados.
Na própria Colômbia, o El Tiempo afirma que, por causa do ressurgimento do cultivo da coca nos últimos tempos, o governo local pediu mais US$ 130 milhões de ajuda aos Estados Unidos a fim de combater as plantações.
Em outra reportagem, o jornal cita o caso do cirurgião que foi preso porque "implantava" carregamentos de cocaína nas pernas de pessoas que serviam de "mulas".
Segundo o jornal, as pessoas com os implantes viajavam para o Brasil, de onde passavam para o Suriname e de lá para a Europa.
Uma vez na Espanha, as "mulas", contratadas por uma gangue conhecida como "os cirurgiões", tinham os implantes retirados por um outro médico.
Kirchner quer 'gesto concreto' de Lula sobre FMI, diz 'Clarín'
da BBC BrasilO jornal Clarín, de Buenos Aires, afirma nesta terça-feira que o presidente argentino, Néstor Kirchner, espera em sua atual estadia em Brasília "um gesto concreto de respaldo do presidente Lula" à estratégia do país para negociar com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o jornal, todos os outros pontos de atrito entre os dois países vão passar ao segundo plano na reunião desta terça-feira entre os dois presidentes.
O jornal cita fontes diplomáticas argentinas segundo as quais o Brasil cometeu "erros garrafais" em sua política externa recentemente, mas que "não é tarde demais para que presidente do Brasil reduza um pouco a distância que criou entre os dois países".
Outro jornal portenho, o La Nación, diz que Kirchner desembarcou em Brasília com uma "predisposição negociadora" e vai apresentar a Lula uma proposta para acabar com as assimetrias comerciais entre Brasil e Argentina.
O diário diz que o governo argentino considerou positivo o convite feito por Lula para que Kirchner participasse de um churrasco na Granja do Torto, junto com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na segunda-feira.
Já o Página 12 afirma que o plano do governo argentino agora é "baixar à terra" as relações com o Brasil, trazendo as discussões para o "plano mais concreto possível".
Tráfico e violência
O francês Le Figaro publica uma reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, dizendo que as favelas da cidade "vivem sob as leis dos traficantes".
"A explosão do mercado da cocaína e o aumento do número de armas fizeram escalar a criminalidade nos últimos 20 anos", diz a reportagem, segundo a qual 17 milhões de armas de fogo circulam atualmente no Brasil.
O espanhol ABC, por sua vez, também destaca a violência gerada pelo narcotráfico --mas no México.
"A violência que tomou conta dos Estados do norte do México provocou mais mortes até agora em 2005 do que as baixas registradas pelo Exército dos Estados Unidos no Iraque", diz o texto. A relação é de 265 contra 252.
O ABC afirma assim que o narcotráfico mexicano é "mais mortal" que o militante jordaniano Abu Musab Al-Zarqawi, o mais procurado líder insurgente no Iraque.
Drogas e guerra na Colômbia
Em Barcelona, o La Vanguardia diz que os Estados Unidos estão se envolvendo diretamente na "guerra interna" da Colômbia por meio do Plano Patriota, no qual 18 mil soldados, com apoio americano, tentam "tirar da selva" os líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Mas o diário catalão diz que o plano, que acaba de completar um ano, não está trazendo os resultados esperados.
Na própria Colômbia, o El Tiempo afirma que, por causa do ressurgimento do cultivo da coca nos últimos tempos, o governo local pediu mais US$ 130 milhões de ajuda aos Estados Unidos a fim de combater as plantações.
Em outra reportagem, o jornal cita o caso do cirurgião que foi preso porque "implantava" carregamentos de cocaína nas pernas de pessoas que serviam de "mulas".
Segundo o jornal, as pessoas com os implantes viajavam para o Brasil, de onde passavam para o Suriname e de lá para a Europa.
Uma vez na Espanha, as "mulas", contratadas por uma gangue conhecida como "os cirurgiões", tinham os implantes retirados por um outro médico.
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