Publicidade
Publicidade
19/05/2005
-
14h40
da BBC Brasil, em Viena
Uma entidade internacional de defesa dos direitos humanos afirma que até mil civis desarmados podem ter sido mortos pelas forças de segurança do Uzbequistão no leste do país, na semana passada.
Segundo a Federação Helsinque Internacional de Direitos Humanos (IHF), que reúne ONGs da Europa, da Ásia Central e da América do Norte, outras 2 mil pessoas podem ter ficado feridas.
A organização, que lançou um relatório nesta quinta-feira em Viena juntamente com a Sociedade de Direitos Humanos do Uzbequistão, disse que a multidão que protestava na cidade de Andijan teria sido atacada com metralhadoras e rifles automáticos, com alguns dos disparos sendo feitos a partir de helicópteros.
O presidente da ONG uzbeque, Talib Yakubov, disse que seus associados foram de casa em casa nas três cidades para elaborar listas de pessoas desaparecidas.
Caminhões com cadáveres
Segundo Yakubov, eles viram caminhões cheios de cadáveres e pilhas de corpos nos pátios de escolas locais.
Ele disse que espera um novo levante no país e avisou que pode ser sangrento.
As duas entidades afirmaram que o ataque contra os manifestantes não pode ser justificado com o argumento de que eles representavam uma ameaça terrorista.
Para elas, o que houve foi um ato brutal de repressão que visou intimidar a população uzbeque tendo em vista as recentes mudanças democráticas na Geórgia e no Quirguistão.
Na opinião do diretor-executivo da IHF, Aaron Rhodes, este foi um dos piores ataques de autoridades contra civis desde o massacre da Praça da Paz Celestial, na China, em 1989.
ONGs dizem que mil podem ter sido mortos no Uzbequistão
BETHANY BELLda BBC Brasil, em Viena
Uma entidade internacional de defesa dos direitos humanos afirma que até mil civis desarmados podem ter sido mortos pelas forças de segurança do Uzbequistão no leste do país, na semana passada.
Segundo a Federação Helsinque Internacional de Direitos Humanos (IHF), que reúne ONGs da Europa, da Ásia Central e da América do Norte, outras 2 mil pessoas podem ter ficado feridas.
A organização, que lançou um relatório nesta quinta-feira em Viena juntamente com a Sociedade de Direitos Humanos do Uzbequistão, disse que a multidão que protestava na cidade de Andijan teria sido atacada com metralhadoras e rifles automáticos, com alguns dos disparos sendo feitos a partir de helicópteros.
O presidente da ONG uzbeque, Talib Yakubov, disse que seus associados foram de casa em casa nas três cidades para elaborar listas de pessoas desaparecidas.
Caminhões com cadáveres
Segundo Yakubov, eles viram caminhões cheios de cadáveres e pilhas de corpos nos pátios de escolas locais.
Ele disse que espera um novo levante no país e avisou que pode ser sangrento.
As duas entidades afirmaram que o ataque contra os manifestantes não pode ser justificado com o argumento de que eles representavam uma ameaça terrorista.
Para elas, o que houve foi um ato brutal de repressão que visou intimidar a população uzbeque tendo em vista as recentes mudanças democráticas na Geórgia e no Quirguistão.
Na opinião do diretor-executivo da IHF, Aaron Rhodes, este foi um dos piores ataques de autoridades contra civis desde o massacre da Praça da Paz Celestial, na China, em 1989.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice