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24/05/2005
-
16h54
da BBC Brasil, em Seul
Empresários e autoridades da Coréia do Sul e do Brasil assinaram sete acordos de investimentos e parcerias e protocolos de intenção, nesta terça-feira, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul.
A Companhia Vale do Rio Doce e a sul-coreana Posco estabeleceram uma joint venture para uma planta siderúrgica com capacidade para produzir até 7,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano em um complexo a ser construído no Maranhão.
Também no setor siderúrgico, a Dongkuk Steel Mill demonstrou interesse em contribuir para o financiamento de um complexo para produção de placas de aço em São Gonçalo do Amarante (CE). O governador do Ceará, Lúcio Alcântara, estava presente para assinar o protocolo de intenções.
Outro acordo foi o da Eletrobras com a Kepco, que deve investir US$ 1,5 bilhão no Brasil nos próximos sete anos.
Carne
Os negócios foram fechados no final do Seminário Brasil-Coréia: Oportunidades de Comércio e Investimentos, no qual o presidente Lula fez o discurso de encerramento.
Parte dos acordos já vinham sendo costurados há alguns meses, mas foram finalizados durante a visita de Estado do presidente Lula à Coréia do Sul.
"Há um imenso potencial a ser explorado no comércio, nos negócios e nos investimentos entre o Brasil e a Coréia do Sul", disse o presidente.
"Estamos trabalhando para ampliar e dar nova dimensão à nossa parceria. Queremos também ouvir os empresários sul-coreanos. O conhecimento mútuo é a melhor ferramenta para o aproveitamento das oportunidades de negócios e de cooperação."
A Coréia do Sul é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia. O intercâmbio comercial entre os dois tem aumentado desde 1985 e passou de US$ 132 milhões naquele ano para mais de US$ 3 bilhões em 2004.
Mas nos últimos dez anos o Brasil tem exportado menos do que tem importado. Um dos objetivos dessa viagem é exatamente virar a balança comercial com os sul-coreanos.
O presidente Lula citou alguns produtos que eles poderiam comprar do Brasil: carnes de frango e bovina, couros e peles, produtos alimentares, cereais, frutas secas, jóias e bijuterias, pedras preciosas e semi-preciosas, móveis e insumos de aço.
A carne de frango é importada, mas apenas quatro de 35 frigoríficos brasileiros têm autorização para exportar para a Coréia do Sul.
Quanto à carne bovina, um dos produtos em que o Brasil é campeão de vendas, as autoridades não autorizam a compra do produto porque o controle da febre aftosa é feito com vacina em algumas partes do país --o que não é aceito pelas autoridades sanitárias da Coréia do Sul.
Fotos: Marcello Casal Jr/ABr
Brasil e Coréia do Sul fecham sete acordos
ADRIANA STOCKda BBC Brasil, em Seul
Empresários e autoridades da Coréia do Sul e do Brasil assinaram sete acordos de investimentos e parcerias e protocolos de intenção, nesta terça-feira, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul.
A Companhia Vale do Rio Doce e a sul-coreana Posco estabeleceram uma joint venture para uma planta siderúrgica com capacidade para produzir até 7,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano em um complexo a ser construído no Maranhão.
Também no setor siderúrgico, a Dongkuk Steel Mill demonstrou interesse em contribuir para o financiamento de um complexo para produção de placas de aço em São Gonçalo do Amarante (CE). O governador do Ceará, Lúcio Alcântara, estava presente para assinar o protocolo de intenções.
Outro acordo foi o da Eletrobras com a Kepco, que deve investir US$ 1,5 bilhão no Brasil nos próximos sete anos.
Carne
Os negócios foram fechados no final do Seminário Brasil-Coréia: Oportunidades de Comércio e Investimentos, no qual o presidente Lula fez o discurso de encerramento.
Parte dos acordos já vinham sendo costurados há alguns meses, mas foram finalizados durante a visita de Estado do presidente Lula à Coréia do Sul.
"Há um imenso potencial a ser explorado no comércio, nos negócios e nos investimentos entre o Brasil e a Coréia do Sul", disse o presidente.
"Estamos trabalhando para ampliar e dar nova dimensão à nossa parceria. Queremos também ouvir os empresários sul-coreanos. O conhecimento mútuo é a melhor ferramenta para o aproveitamento das oportunidades de negócios e de cooperação."
A Coréia do Sul é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia. O intercâmbio comercial entre os dois tem aumentado desde 1985 e passou de US$ 132 milhões naquele ano para mais de US$ 3 bilhões em 2004.
Mas nos últimos dez anos o Brasil tem exportado menos do que tem importado. Um dos objetivos dessa viagem é exatamente virar a balança comercial com os sul-coreanos.
O presidente Lula citou alguns produtos que eles poderiam comprar do Brasil: carnes de frango e bovina, couros e peles, produtos alimentares, cereais, frutas secas, jóias e bijuterias, pedras preciosas e semi-preciosas, móveis e insumos de aço.
A carne de frango é importada, mas apenas quatro de 35 frigoríficos brasileiros têm autorização para exportar para a Coréia do Sul.
Quanto à carne bovina, um dos produtos em que o Brasil é campeão de vendas, as autoridades não autorizam a compra do produto porque o controle da febre aftosa é feito com vacina em algumas partes do país --o que não é aceito pelas autoridades sanitárias da Coréia do Sul.
Fotos: Marcello Casal Jr/ABr
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