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28/05/2005
-
21h48
da BBC Brasil, em Caracas
Milhares de pessoas participaram neste sábado de uma passeata na capital venezuelana, Caracas, para pedir que o governo dos Estados Unidos autorize a extradição para a Venezuela do exilado cubano Luis Posada Carriles.
Carriles, que foi preso há cerca de duas semanas em Miami, é acusado de ter organizado um atentado em 1976 contra um avião da companhia cubana de aviação, no qual morreram 73 pessoas.
O ex-agente da CIA, que nega qualquer responsabilidade no caso, escapou da prisão da Venezuela em 1985, quando um processo contra ele ainda corria na justiça do país.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, já indicou que se os Estados Unidos não extraditarem Posada Carriles, pode rever as relações diplomáticas de seu país com Washington.
Ambivalência
Na manifestação deste sábado, as pessoas gritaram palavras de ordem como "não temos vontade de ser uma colônia americana" e "queremos justiça".
Alguns acusaram o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de manter uma postura ambivalente na sua luta contra o que chama de "terrorismo".
"(Os) Estados Unidos sempre dizem que estão lutando contra o terrorismo, mas isto (o caso de Carriles) mostra que eles estão protegendo um terrorista", disse à BBC Sorelys Soto, uma manifestante.
"Ele (Carriles) tem que vir aqui e enfrentar a justiça", disse outro manifestante.
Leis de imigração
Durante a passeata, o vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, disse que ainda vigora o pedido de extradição apresentando pela Venezuela aos Estados Unidos.
Isso, apesar de as autoridades americanas terem negado, alegando "má fundamentação", o pedido venezuelano para que Carriles fosse preso com fins de extradição.
Nos Estados Unidos, onde é mantido preso, o exilado cubano está sendo indiciado sob a acusação de ter violado as leis de imigração do país.
Rangel disse que o governo americano está tentando proteger Carriles, que também tem nacionalidade venezuelana.
"O governo dos Estados unidos está procurando fazer tudo o possível para proteger e salvar o terrorista", disse.
Milhares pedem extradição de cubano em Caracas
MARÍA ESPERANZA SÁNCHEZda BBC Brasil, em Caracas
Milhares de pessoas participaram neste sábado de uma passeata na capital venezuelana, Caracas, para pedir que o governo dos Estados Unidos autorize a extradição para a Venezuela do exilado cubano Luis Posada Carriles.
Carriles, que foi preso há cerca de duas semanas em Miami, é acusado de ter organizado um atentado em 1976 contra um avião da companhia cubana de aviação, no qual morreram 73 pessoas.
O ex-agente da CIA, que nega qualquer responsabilidade no caso, escapou da prisão da Venezuela em 1985, quando um processo contra ele ainda corria na justiça do país.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, já indicou que se os Estados Unidos não extraditarem Posada Carriles, pode rever as relações diplomáticas de seu país com Washington.
Ambivalência
Na manifestação deste sábado, as pessoas gritaram palavras de ordem como "não temos vontade de ser uma colônia americana" e "queremos justiça".
Alguns acusaram o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de manter uma postura ambivalente na sua luta contra o que chama de "terrorismo".
"(Os) Estados Unidos sempre dizem que estão lutando contra o terrorismo, mas isto (o caso de Carriles) mostra que eles estão protegendo um terrorista", disse à BBC Sorelys Soto, uma manifestante.
"Ele (Carriles) tem que vir aqui e enfrentar a justiça", disse outro manifestante.
Leis de imigração
Durante a passeata, o vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, disse que ainda vigora o pedido de extradição apresentando pela Venezuela aos Estados Unidos.
Isso, apesar de as autoridades americanas terem negado, alegando "má fundamentação", o pedido venezuelano para que Carriles fosse preso com fins de extradição.
Nos Estados Unidos, onde é mantido preso, o exilado cubano está sendo indiciado sob a acusação de ter violado as leis de imigração do país.
Rangel disse que o governo americano está tentando proteger Carriles, que também tem nacionalidade venezuelana.
"O governo dos Estados unidos está procurando fazer tudo o possível para proteger e salvar o terrorista", disse.
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