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31/05/2005
-
10h03
O diário americano "The New York Times" dedica um de seus editoriais nesta terça-feira à ameaça do desflorestamento na Amazônia.
O texto, intitulado "Amazônia sob risco", argumenta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "precisa convencer a si mesmo e à oligarquia agrícola de seu país de que a floresta tropical não é uma commodity para ser explorada para o benefício privado".
O jornal relata os últimos dados de desmatamento --no ano passado, foi registrado na Amazônia o segundo maior índice da história-- e observa que um dos principais problemas é o cultivo da soja, facilitado pelo governador do Mato Grosso e "rei da soja", Blairo Maggi.
"Há pessoas no governo brasileiro, em particular a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que acreditam haver melhores formas de ajudar a economia brasileira do que transformar uma valiosa floresta tropical em ração para gado --basicamente, é isso o que Maggi vem fazendo", afirma o jornal.
"Mas eles precisam de ajuda --de agências multilaterais de empréstimo, que devem condicionar futuros investimentos a práticas ambientais corretas. E de organizações ambientalistas, que precisam manter a pressão pública."
O diário afirma que o governo brasileiro vem tentando criar reservas, áreas de preservação e reduzir subsídios aos fazendeiros que desmatam.
Apesar disso, completa, "a Amazônia parece ainda amplamente imune à lei, especialmente num país em que não há nem de perto polícia suficiente para fazer valer as regras, onde crescimento econômico parece estar acima de tudo e onde políticos locais poderosos tendem a ter mais influência que o governo nacional".
Leia mais
Desmatamento na Amazônia é o 2º mais alto da história
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o desmatamento da Amazônia
Amazônia não deve ser usada para benefício privado, diz "NYT"
da BBC BrasilO diário americano "The New York Times" dedica um de seus editoriais nesta terça-feira à ameaça do desflorestamento na Amazônia.
O texto, intitulado "Amazônia sob risco", argumenta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "precisa convencer a si mesmo e à oligarquia agrícola de seu país de que a floresta tropical não é uma commodity para ser explorada para o benefício privado".
O jornal relata os últimos dados de desmatamento --no ano passado, foi registrado na Amazônia o segundo maior índice da história-- e observa que um dos principais problemas é o cultivo da soja, facilitado pelo governador do Mato Grosso e "rei da soja", Blairo Maggi.
"Há pessoas no governo brasileiro, em particular a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que acreditam haver melhores formas de ajudar a economia brasileira do que transformar uma valiosa floresta tropical em ração para gado --basicamente, é isso o que Maggi vem fazendo", afirma o jornal.
"Mas eles precisam de ajuda --de agências multilaterais de empréstimo, que devem condicionar futuros investimentos a práticas ambientais corretas. E de organizações ambientalistas, que precisam manter a pressão pública."
O diário afirma que o governo brasileiro vem tentando criar reservas, áreas de preservação e reduzir subsídios aos fazendeiros que desmatam.
Apesar disso, completa, "a Amazônia parece ainda amplamente imune à lei, especialmente num país em que não há nem de perto polícia suficiente para fazer valer as regras, onde crescimento econômico parece estar acima de tudo e onde políticos locais poderosos tendem a ter mais influência que o governo nacional".
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