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31/05/2005
-
18h19
A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a condenação da empresa de auditoria e consultoria Arthur Andersen por destruição de documentos ligados ao caso Enron antes do colapso da gigante de energia.
A Justiça determinou que a condenação foi imprópria porque as instruções passadas ao júri durante o julgamento, em 2002, continham "falhas".
O juiz William H. Rehnquist disse que as instruções eram muito vagas e que, assim, os jurados não poderiam ter decidido corretamente se a Arthur Andersen obstruiu a Justiça.
Antes da acusação, a Arthur Andersen estava entre as cinco maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo.
Fraude
Depois de todos os problemas na Justiça ligados ao caso Enron, a empresa deixou de existir.
Após ser indiciada por fraude em março de 2002, quase todos os clientes deixaram a Arthur Andersen. O número de funcionários diminuiu de 85 mil para menos de 3 mil.
Em outubro daquele ano, ela foi multada em US$ 500 mil e recebeu uma sentença condicional de cinco anos por sua participação no colapso da empresa de energia.
Analistas descreveram a decisão da Suprema Corte como um revés para o governo de George W. Bush.
Os EUA passaram por um grande número de casos de escândalos envolvendo empresas nos últimos anos, o que levou o governo a transformar em prioridade a prisão de criminosos de colarinho branco.
A Enron foi à falência em dezembro de 2001. As finanças da empresa foram investigadas pela Securities and Exchange Comission (SEC), o órgão que regula o mercado financeiro nos Estados Unidos.
Enquanto a SEC realizava o inquérito, a Arthur Andersen destruiu papéis da Enron que não eram necessários para o caso.
Durante o julgamento de 2002, advogados do governo argumentaram que ao instruir seus funcionários a "participar de uma campanha de destruição de documentos sem precedentes", a empresa obstruiu a Justiça.
Justiça dos EUA retira condenação de empresa de auditoria
da BBC BrasilA Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a condenação da empresa de auditoria e consultoria Arthur Andersen por destruição de documentos ligados ao caso Enron antes do colapso da gigante de energia.
A Justiça determinou que a condenação foi imprópria porque as instruções passadas ao júri durante o julgamento, em 2002, continham "falhas".
O juiz William H. Rehnquist disse que as instruções eram muito vagas e que, assim, os jurados não poderiam ter decidido corretamente se a Arthur Andersen obstruiu a Justiça.
Antes da acusação, a Arthur Andersen estava entre as cinco maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo.
Fraude
Depois de todos os problemas na Justiça ligados ao caso Enron, a empresa deixou de existir.
Após ser indiciada por fraude em março de 2002, quase todos os clientes deixaram a Arthur Andersen. O número de funcionários diminuiu de 85 mil para menos de 3 mil.
Em outubro daquele ano, ela foi multada em US$ 500 mil e recebeu uma sentença condicional de cinco anos por sua participação no colapso da empresa de energia.
Analistas descreveram a decisão da Suprema Corte como um revés para o governo de George W. Bush.
Os EUA passaram por um grande número de casos de escândalos envolvendo empresas nos últimos anos, o que levou o governo a transformar em prioridade a prisão de criminosos de colarinho branco.
A Enron foi à falência em dezembro de 2001. As finanças da empresa foram investigadas pela Securities and Exchange Comission (SEC), o órgão que regula o mercado financeiro nos Estados Unidos.
Enquanto a SEC realizava o inquérito, a Arthur Andersen destruiu papéis da Enron que não eram necessários para o caso.
Durante o julgamento de 2002, advogados do governo argumentaram que ao instruir seus funcionários a "participar de uma campanha de destruição de documentos sem precedentes", a empresa obstruiu a Justiça.
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