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02/06/2005
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07h41
A vitória do "não" à Constituição européia em um referendo na Holanda, três dias após o mesmo resultado na França, é o destaque dos principais jornais europeus nesta quinta-feira.
O jornal britânico "The Guardian" afirma que a "a derrota massiva deixou o projeto da União Européia em frangalhos".
"O bloco precisa resolver, com olhos bem abertos, o problema do que fazer agora. Será um erro convocar novos referendos, sob o risco de criar um efeito dominó de 'nãos' ainda maiores", diz um editorial do jornal.
Já o diário espanhol "El Periódico" afirma que o resultado dos referendos vai provocar tensão nas relações entre os países mais ricos e mais pobres da União Européia.
E na França, onde o "não" provocou uma crise interna no governo, o jornal "Libération" diz que o único "Plano B para a Europa será o de Tony Blair: uma enorme zona de livre-comércio e o mais sem lei possível".
Crise interna
O alemão "Berliner Zeitung" lembra, no entanto, que a motivação dos holandeses foi diferente da dos franceses.
"Ao contrário da esquerda francesa, que acham que a União Européia é muito pró-mercado, os holandeses crêem que o bloco é muito resistente a reformas", diz o jornal.
A imprensa holandesa, no entanto, se mostra mais preocupada com o futuro político do país. Para o diário "Trouw", o resultado da votação foi um ato de rebeldia da população.
"Pela terceira vez em três anos, os cidadãos se revoltam contra o sistema político e social", diz o jornal. "A população deixou claro que está falando sério: as coisas vão precisar mudar na nossa democracia."
"Não" deixou UE em frangalhos, diz Guardian
da BBC BrasilA vitória do "não" à Constituição européia em um referendo na Holanda, três dias após o mesmo resultado na França, é o destaque dos principais jornais europeus nesta quinta-feira.
O jornal britânico "The Guardian" afirma que a "a derrota massiva deixou o projeto da União Européia em frangalhos".
"O bloco precisa resolver, com olhos bem abertos, o problema do que fazer agora. Será um erro convocar novos referendos, sob o risco de criar um efeito dominó de 'nãos' ainda maiores", diz um editorial do jornal.
Já o diário espanhol "El Periódico" afirma que o resultado dos referendos vai provocar tensão nas relações entre os países mais ricos e mais pobres da União Européia.
E na França, onde o "não" provocou uma crise interna no governo, o jornal "Libération" diz que o único "Plano B para a Europa será o de Tony Blair: uma enorme zona de livre-comércio e o mais sem lei possível".
Crise interna
O alemão "Berliner Zeitung" lembra, no entanto, que a motivação dos holandeses foi diferente da dos franceses.
"Ao contrário da esquerda francesa, que acham que a União Européia é muito pró-mercado, os holandeses crêem que o bloco é muito resistente a reformas", diz o jornal.
A imprensa holandesa, no entanto, se mostra mais preocupada com o futuro político do país. Para o diário "Trouw", o resultado da votação foi um ato de rebeldia da população.
"Pela terceira vez em três anos, os cidadãos se revoltam contra o sistema político e social", diz o jornal. "A população deixou claro que está falando sério: as coisas vão precisar mudar na nossa democracia."
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