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08/06/2005
-
09h33
da BBC Brasil, em Nova York
Um relatório da ONU (Organização das nações unidas) afirma que 11 milhões de crianças com menos de cinco anos estão morrendo todos os anos --boa parte delas por causa de doenças que podem ser evitadas ou tratadas, como a malária e o sarampo.
O documento, uma avaliação dos Objetivos do Milênio, que visam reduzir drasticamente a fome e a pobreza até 2015, também diz que milhões de pessoas estão afundando cada vez mais na pobreza na África.
O relatório, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), deve colocar mais pressão sobre os líderes do G8, que vão se reunir no mês que vem no Reino Undido e devem ter a África incluída em sua agenda de discussões.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que será o anfitrião da cúpula, já disse que quer que o encontro gere um acordo referencial para o continente africano.
Mais pobres
Em 2000, líderes mundiais reunidos na ONU adotaram os chamados Objetivos do Milênio, que incluem metas como a redução da mortalidade infantil.
Mas o relatório do Pnud afirma que os objetivos em áreas como a redução da fome, a disseminação da educação e a própria mortalidade infantil não serão atingidos, caso não sejam alteradas as tendências atuais.
De acordo com o documento, ainda que globalmente as taxas de pobreza estejam caindo, os pobres da África subsaariana estão ficando cada vez mais pobres.
Mais de 800 milhões de pessoas não têm acesso a quantidades suficientes de comida, diz o relatório, e um quarto das crianças com menos de cinco anos são subnutridas.
O Pnud diz que, para conseguir reduzir a mortalidade destas crianças em dois terços, como foi acordado em 2000, será preciso obter uma diminuição drástica nos índices da África e do sul da Ásia.
Relatório da ONU aponta morte de 11 mi de crianças a cada ano
LAURA TREVELYANda BBC Brasil, em Nova York
Um relatório da ONU (Organização das nações unidas) afirma que 11 milhões de crianças com menos de cinco anos estão morrendo todos os anos --boa parte delas por causa de doenças que podem ser evitadas ou tratadas, como a malária e o sarampo.
O documento, uma avaliação dos Objetivos do Milênio, que visam reduzir drasticamente a fome e a pobreza até 2015, também diz que milhões de pessoas estão afundando cada vez mais na pobreza na África.
O relatório, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), deve colocar mais pressão sobre os líderes do G8, que vão se reunir no mês que vem no Reino Undido e devem ter a África incluída em sua agenda de discussões.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que será o anfitrião da cúpula, já disse que quer que o encontro gere um acordo referencial para o continente africano.
Mais pobres
Em 2000, líderes mundiais reunidos na ONU adotaram os chamados Objetivos do Milênio, que incluem metas como a redução da mortalidade infantil.
Mas o relatório do Pnud afirma que os objetivos em áreas como a redução da fome, a disseminação da educação e a própria mortalidade infantil não serão atingidos, caso não sejam alteradas as tendências atuais.
De acordo com o documento, ainda que globalmente as taxas de pobreza estejam caindo, os pobres da África subsaariana estão ficando cada vez mais pobres.
Mais de 800 milhões de pessoas não têm acesso a quantidades suficientes de comida, diz o relatório, e um quarto das crianças com menos de cinco anos são subnutridas.
O Pnud diz que, para conseguir reduzir a mortalidade destas crianças em dois terços, como foi acordado em 2000, será preciso obter uma diminuição drástica nos índices da África e do sul da Ásia.
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