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10/06/2005 - 16h16

Crise pode afetar a economia, admite Palocci

ADRIANA STOCK
da BBC Brasil

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reconheceu nesta sexta-feira que a atual crise política e a criação da CPI dos Correios podem ter impacto sobre a economia.

"Todo processo político que não se ordenar causa um impacto na economia, mas a CPI não precisa ocupar todos os deputados", disse Palocci.

Na visão do ministro, é preciso que sejam tomadas providências para investigar as denúncias, mas sem que sejam paralisadas a pauta do Legislativo e as reformas.

"O ruim é se parasse a agenda que vem sendo feita muito bem pelo Legislativo e Executivo. É por isso que houve um avanço na micro e na macroeconomia."

Suas declarações foram feitas em Londres, onde participa como convidado de uma reunião de dois dias com ministros da Economia do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia).

Confiança

Palocci disse confiar no desempenho das instituições brasileiras para superar a crise.

"Cria-se um clima de preocupação no país, mas confio fortemente nas instituições brasileiras, como o Congresso Nacional, tribunais de Justiça e Promotoria, para fazer com que as tensões se dirijam para as instância competentes e que se façam os devidos esclarecimentos."

Palocci se encontrou nesta sexta-feira com o governador do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e com o secretário do Tesouro americano, John Snow.

Ele disse ter tido uma longa discussão com King sobre a economia britânica que, ao seu ver, "tem similaridades com a do Brasil".

Já o americano Snow confirmou ao ministro da Fazenda que visitará o Brasil em agosto.

No sábado, Palocci terá um café da manhã com os ministro da Economia do G8.

Na pauta de discussão do encontro --para o qual Brasil, China e África do Sul participam a convite-- estão questões como a economia mundial, o perdão da dívida de alguns países da África e petróleo.

Após esse encontro, Palocci vai se reunir com o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz.

O encontro de ministros em Londres é uma reunião preparativa para o encontro de líderes do G8 que acontecerá na Escócia em julho.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparecerá ao evento.

Pertencem ao G8 Grã-Bretanha, Estados Unidos, França, Canadá, Itália, Japão, Alemanha e Rússia.

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