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14/07/2005
-
07h47
Milhões de pessoas ao redor da Europa devem prestar homenagem às vítimas dos atentados da semana passada em Londres respeitando um período de dois minutos de silêncio nesta quinta-feira às 12h, horário londrino (8h em Brasília).
Os ataques, que mataram pelo menos 48 pessoas, além dos quatro supostos autores, e feriram cerca de 700, ocorreram há exatamente uma semana.
Na capital britânica, ônibus e táxis vão parar, e foi feito um pedido para que as pessoas prestem a homenagem do lado de fora de suas casas ou escritórios.
Instituições financeiras na Alemanha, Suíça, Irlanda, Polônia, Noruega e outros países também anunciaram que vão prestar a homenagem.
A BAA, operadora dos aeroportos de Heathrow e Gatwick, em Londres, afirmou que vai tentar assegurar que não sejam realizados pousos ou decolagens dos dois locais durante os dois minutos de silêncio.
Em Bali, na Indonésia, no mesmo horário em que o silêncio será observado em Londres, uma oração vai ser rezada no local onde foi realizado um atentado que matou mais de 200 pessoas em 2002.
No final da tarde, milhares de pessoas são esperadas numa das praças do centro da capital britânica, a Trafalgar Square, para uma homenagem às equipes de resgate e paramédicos que participaram dos trabalhos de resgate no dia dos ataques.
Também será realizada uma homenagem em Leeds, cidade de onde vieram os suspeitos pelo atentado, e onde líderes políticos e religiosos vão se reunir para observar os dois minutos de silêncio.
Suspeitos
Investigadores acreditam que identificaram os quatro homens que morreram executando os ataques da última quinta-feira, os primeiros ataques suicidas registrados na Grã-Bretanha.
Eles acreditam que pelo menos três dos suspeitos são cidadãos britânicos, de origem paquistanesa.
No momento a investigação se concentra na busca por um quinto homem, que não teria morrido, mas, segundo os investigadores, teria planejado os ataques.
A polícia também está tentando identificar qualquer outra pessoa que possa ter envolvimento nos atentados.
Uma fonte dos serviços de segurança disse ao repórter da BBC Rory MacLean que os autores dos atentados eram "munição dispensável de uma arma terrorista".
Peritos também estão examinando uma casa em Aylesbury, no noroeste de Londres, que foi examinada também pelo esquadrão antiterror britânico na noite da quarta-feira.
Até agora não foram encontrados explosivos na casa e nenhum outro suspeito foi preso.
Charles faz apelo
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido para que "todo muçulmano de verdade" ajude a revelar pessoas que pregam o extremismo.
Em artigo publicado no jornal Daily Mirror, ele disse que uma "influência maligna" parece ter sido exercida sobre os ataques da semana passada em Londres.
O príncipe de Gales também afirmou que integrantes de outras comunidades devem resistir à tentação de condenar os muçulmanos por causa das ações de uma minoria.
"Isto é uma perversão das tradições do islamismo", disse Charles.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atentados em Londres
Leia mais notícias no especial Terror em Londres
Europeus fazem silêncio para lembrar mortos em Londres
da BBC BrasilMilhões de pessoas ao redor da Europa devem prestar homenagem às vítimas dos atentados da semana passada em Londres respeitando um período de dois minutos de silêncio nesta quinta-feira às 12h, horário londrino (8h em Brasília).
Os ataques, que mataram pelo menos 48 pessoas, além dos quatro supostos autores, e feriram cerca de 700, ocorreram há exatamente uma semana.
Na capital britânica, ônibus e táxis vão parar, e foi feito um pedido para que as pessoas prestem a homenagem do lado de fora de suas casas ou escritórios.
Instituições financeiras na Alemanha, Suíça, Irlanda, Polônia, Noruega e outros países também anunciaram que vão prestar a homenagem.
A BAA, operadora dos aeroportos de Heathrow e Gatwick, em Londres, afirmou que vai tentar assegurar que não sejam realizados pousos ou decolagens dos dois locais durante os dois minutos de silêncio.
Em Bali, na Indonésia, no mesmo horário em que o silêncio será observado em Londres, uma oração vai ser rezada no local onde foi realizado um atentado que matou mais de 200 pessoas em 2002.
No final da tarde, milhares de pessoas são esperadas numa das praças do centro da capital britânica, a Trafalgar Square, para uma homenagem às equipes de resgate e paramédicos que participaram dos trabalhos de resgate no dia dos ataques.
Também será realizada uma homenagem em Leeds, cidade de onde vieram os suspeitos pelo atentado, e onde líderes políticos e religiosos vão se reunir para observar os dois minutos de silêncio.
Suspeitos
Investigadores acreditam que identificaram os quatro homens que morreram executando os ataques da última quinta-feira, os primeiros ataques suicidas registrados na Grã-Bretanha.
Eles acreditam que pelo menos três dos suspeitos são cidadãos britânicos, de origem paquistanesa.
No momento a investigação se concentra na busca por um quinto homem, que não teria morrido, mas, segundo os investigadores, teria planejado os ataques.
A polícia também está tentando identificar qualquer outra pessoa que possa ter envolvimento nos atentados.
Uma fonte dos serviços de segurança disse ao repórter da BBC Rory MacLean que os autores dos atentados eram "munição dispensável de uma arma terrorista".
Peritos também estão examinando uma casa em Aylesbury, no noroeste de Londres, que foi examinada também pelo esquadrão antiterror britânico na noite da quarta-feira.
Até agora não foram encontrados explosivos na casa e nenhum outro suspeito foi preso.
Charles faz apelo
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido para que "todo muçulmano de verdade" ajude a revelar pessoas que pregam o extremismo.
Em artigo publicado no jornal Daily Mirror, ele disse que uma "influência maligna" parece ter sido exercida sobre os ataques da semana passada em Londres.
O príncipe de Gales também afirmou que integrantes de outras comunidades devem resistir à tentação de condenar os muçulmanos por causa das ações de uma minoria.
"Isto é uma perversão das tradições do islamismo", disse Charles.
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