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25/07/2005
-
15h40
da BBC Brasil
Cerca de 200 pessoas fizeram uma manifestação de repúdio à violência da polícia no caso da morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, na estação de Stockwell do metrô, em Londres, nesta segunda-feira.
Depois do protesto, elas iniciaram uma passeata de Stockwell em direção a uma delegacia próxima.
Muitos dos manifestantes não eram brasileiros, e sim britânicos.
Carregando cartazes, os participantes pedem o fim da prática da polícia britânica de atirar para matar na luta contra extremistas.
Iraque
Um jornal de esquerda, o "Socialist Workers", está fazendo circular um abaixo-assinado contra a prática.
Ao lado da entrada da estação onde morreu Menezes, na sexta-feira, muitas pessoas depositaram flores e acenderam velas em sua memória.
Logo no início da manifestação, um grupo de mulheres britânicas fez um discurso indignado, pedindo que as autoridades parem de "executar pessoas inocentes em nome da segurança".
O ministro da Justiça britânico, Charles Clarke, negou anteriormente que a polícia britânica esteja instruída a "atirar para matar" em suspeitos de atividades extremistas.
"O que a polícia estabeleceu foi uma série de políticas que estão constantemente sendo adaptadas para se lidar com a ameaça de militantes suicidas", afirmou. "Nessas circunstâncias, quando acham que alguém está levando uma bomba, eles têm que decidir como agir da melhor maneira possível", disse o ministro britânico mais cedo.
Vários ativistas pelos direitos humanos foram convidados a participar do evento desta segunda-feira.
Alguns condenaram não só a morte do brasileiro, como também a política do governo britânico e seu envolvimento militar no Iraque.
A preocupação dos presentes com a situação no Iraque também é clara pela presença de pessoas com cartazes distribuídos pela ONG Stop de War Coalition (Coalizão Pare a Guerra), pedindo a retirada das tropas britânicas do país.
Grupo faz protesto contra a polícia por morte de brasileiro
RAFAEL GOMEZda BBC Brasil
Cerca de 200 pessoas fizeram uma manifestação de repúdio à violência da polícia no caso da morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, na estação de Stockwell do metrô, em Londres, nesta segunda-feira.
Depois do protesto, elas iniciaram uma passeata de Stockwell em direção a uma delegacia próxima.
Muitos dos manifestantes não eram brasileiros, e sim britânicos.
Carregando cartazes, os participantes pedem o fim da prática da polícia britânica de atirar para matar na luta contra extremistas.
Iraque
Um jornal de esquerda, o "Socialist Workers", está fazendo circular um abaixo-assinado contra a prática.
Ao lado da entrada da estação onde morreu Menezes, na sexta-feira, muitas pessoas depositaram flores e acenderam velas em sua memória.
Logo no início da manifestação, um grupo de mulheres britânicas fez um discurso indignado, pedindo que as autoridades parem de "executar pessoas inocentes em nome da segurança".
O ministro da Justiça britânico, Charles Clarke, negou anteriormente que a polícia britânica esteja instruída a "atirar para matar" em suspeitos de atividades extremistas.
"O que a polícia estabeleceu foi uma série de políticas que estão constantemente sendo adaptadas para se lidar com a ameaça de militantes suicidas", afirmou. "Nessas circunstâncias, quando acham que alguém está levando uma bomba, eles têm que decidir como agir da melhor maneira possível", disse o ministro britânico mais cedo.
Vários ativistas pelos direitos humanos foram convidados a participar do evento desta segunda-feira.
Alguns condenaram não só a morte do brasileiro, como também a política do governo britânico e seu envolvimento militar no Iraque.
A preocupação dos presentes com a situação no Iraque também é clara pela presença de pessoas com cartazes distribuídos pela ONG Stop de War Coalition (Coalizão Pare a Guerra), pedindo a retirada das tropas britânicas do país.
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