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29/07/2005
-
06h58
O Financial Times afirma nesta sexta-feira que a decisão do IRA ( o Exército Republicano Irlandês) de abandonar a luta armada ressuscita o processo de paz na Irlanda do Norte.
"Mas a sobrevivência a longo prazo deste processo, iniciado há mais de uma década pelos primeiros acordos de cessar-fogo (entre paramilitares do IRA e defensores da união com a Grã-Bretanha), em 1994, depende tanto da reação dos outros como dos próximos passos dados pelo IRA", afirma o FT.
Segundo o jornal, se o grupo cumprir sua palavra, caberá ao outro lado, o Partido Democrático Unionista, dar um passo adiante e aceitar formar o governo de união com seu pior inimigo.
O diário britânico The Independent também destaca o papel do PDU, do líder Ian Paisley, no processo de paz na Irlanda do Norte.
Em editorial, o jornal afirma que é preciso fazer todo o esforço para devolver o governo à Irlanda do Norte.
"Há um ceticismo saudável sobre 'grandes avanços' no processo de paz da Irlanda do Norte. Mas há espaço para mais otimismo nesta ocasião. A razão é que o comunicado do IRA não impõe nenhuma condição (para o desarmamento)."
Segundo o Independent, a responsabilidade pelo desarmamento é toda do IRA, e o grupo não pode responsabilizar ninguém se as armas não forem depostas.
Negro
Em uma coluna de opinião publicada nesta sexta-feira, no diário britânico The Guardian, o jornalista Paul Myers afirma que "homens negros não podem correr" em Londres.
O colunista afirma ser negro e conta que já foi parado inúmeras vezes pela polícia britânica, quando teve que provar quem era, onde morava, e que as roupas que vestiam e o carro que dirigia eram realmente dele.
"Até Jean Charles de Menezes ter sido morto a tiros em Stockwell, eu tinha medo dos explosivos (em Londres). Agora, há duas preocupações. Me preocupo com o asiático carregando uma mochila, ou com o frio homem branco?"
Segundo o colunista, a polícia afirma que Menezes agiu suspeitamente porque estava correndo, mas ele diz que, se você fizer parte de uma minoria étnica, não precisa muito para que a polícia o ache suspeito.
Cafta
Em editorial, o jornal americano New York Times publica nesta sexta-feira um elogio aos deputados do Partido Democrata que votaram a favor do acordo de liberalização do comércio entre os Estados Unidos e seis países da América Central, o Cafta.
O NYT ressalta que os 15 deputados democratas votaram contra a orientação do partido, mas a favor do acordo que deverá beneficiar os países da América Central.
"O Cafta é um acordo de comércio modesto, que dificilmente vai levar a economia dos seis países para o século 21. Mas pode ser o suficiente para levá-las para o século 20 ao diminuir tarifas e ajudar a aumentar as ofertas de emprego em uma região necessitada", diz o New York Times.
Abu Ghraib
Também nos Estados Unidos, o Washington Post traz um editorial falando sobre o papel do governo americano nos abusos cometidos contra prisioneiros na base militar de Guantánamo, em Cuba, e na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Segundo o jornal, o governo vinha argumentando até agora que os abusos em Abu Ghraib foram cometidos por oficiais de baixo escalão, por conta própria, mas o Washington Post afirma que em recentes depoimentos, dois ex-guardas de Abu Ghraib investigados pelos abusos apontaram o general Geoffrey D. Miller como o autor da ordem de usar cães nos interrogatórios.
Miller foi comandante na prisão de Guantánamo e foi enviado pelo Pentágono a Abu Ghraib em 2003 para revisar o modo como os prisioneiros eram tratados e interrogados.
Segundo o jornal, apesar de Miller negar ter seguido qualquer procedimento que não estivesse de acordo com as convenções de Genebra, há evidências de abusos cometidos no Iraque e em Guantánamo sob o comando do general. O Washington Post afirma que ele, por sua vez, estava seguindo regras aprovadas pelo secretário de Defesa, Donald Rumsfeld.
Paz na Irlanda do Norte depende de reação ao IRA, diz 'FT'
da BBC BrasilO Financial Times afirma nesta sexta-feira que a decisão do IRA ( o Exército Republicano Irlandês) de abandonar a luta armada ressuscita o processo de paz na Irlanda do Norte.
"Mas a sobrevivência a longo prazo deste processo, iniciado há mais de uma década pelos primeiros acordos de cessar-fogo (entre paramilitares do IRA e defensores da união com a Grã-Bretanha), em 1994, depende tanto da reação dos outros como dos próximos passos dados pelo IRA", afirma o FT.
Segundo o jornal, se o grupo cumprir sua palavra, caberá ao outro lado, o Partido Democrático Unionista, dar um passo adiante e aceitar formar o governo de união com seu pior inimigo.
O diário britânico The Independent também destaca o papel do PDU, do líder Ian Paisley, no processo de paz na Irlanda do Norte.
Em editorial, o jornal afirma que é preciso fazer todo o esforço para devolver o governo à Irlanda do Norte.
"Há um ceticismo saudável sobre 'grandes avanços' no processo de paz da Irlanda do Norte. Mas há espaço para mais otimismo nesta ocasião. A razão é que o comunicado do IRA não impõe nenhuma condição (para o desarmamento)."
Segundo o Independent, a responsabilidade pelo desarmamento é toda do IRA, e o grupo não pode responsabilizar ninguém se as armas não forem depostas.
Negro
Em uma coluna de opinião publicada nesta sexta-feira, no diário britânico The Guardian, o jornalista Paul Myers afirma que "homens negros não podem correr" em Londres.
O colunista afirma ser negro e conta que já foi parado inúmeras vezes pela polícia britânica, quando teve que provar quem era, onde morava, e que as roupas que vestiam e o carro que dirigia eram realmente dele.
"Até Jean Charles de Menezes ter sido morto a tiros em Stockwell, eu tinha medo dos explosivos (em Londres). Agora, há duas preocupações. Me preocupo com o asiático carregando uma mochila, ou com o frio homem branco?"
Segundo o colunista, a polícia afirma que Menezes agiu suspeitamente porque estava correndo, mas ele diz que, se você fizer parte de uma minoria étnica, não precisa muito para que a polícia o ache suspeito.
Cafta
Em editorial, o jornal americano New York Times publica nesta sexta-feira um elogio aos deputados do Partido Democrata que votaram a favor do acordo de liberalização do comércio entre os Estados Unidos e seis países da América Central, o Cafta.
O NYT ressalta que os 15 deputados democratas votaram contra a orientação do partido, mas a favor do acordo que deverá beneficiar os países da América Central.
"O Cafta é um acordo de comércio modesto, que dificilmente vai levar a economia dos seis países para o século 21. Mas pode ser o suficiente para levá-las para o século 20 ao diminuir tarifas e ajudar a aumentar as ofertas de emprego em uma região necessitada", diz o New York Times.
Abu Ghraib
Também nos Estados Unidos, o Washington Post traz um editorial falando sobre o papel do governo americano nos abusos cometidos contra prisioneiros na base militar de Guantánamo, em Cuba, e na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Segundo o jornal, o governo vinha argumentando até agora que os abusos em Abu Ghraib foram cometidos por oficiais de baixo escalão, por conta própria, mas o Washington Post afirma que em recentes depoimentos, dois ex-guardas de Abu Ghraib investigados pelos abusos apontaram o general Geoffrey D. Miller como o autor da ordem de usar cães nos interrogatórios.
Miller foi comandante na prisão de Guantánamo e foi enviado pelo Pentágono a Abu Ghraib em 2003 para revisar o modo como os prisioneiros eram tratados e interrogados.
Segundo o jornal, apesar de Miller negar ter seguido qualquer procedimento que não estivesse de acordo com as convenções de Genebra, há evidências de abusos cometidos no Iraque e em Guantánamo sob o comando do general. O Washington Post afirma que ele, por sua vez, estava seguindo regras aprovadas pelo secretário de Defesa, Donald Rumsfeld.
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