Publicidade
Publicidade
12/08/2005
-
07h32
O novo presidente do Sudão, Salva Kiir, disse em entrevista à BBC que é contra a independência do sul.
"Esta é a última chance para a unidade sudanesa e é nossa incumbência trabalhar pela realização disso", afirmou Kiir ao programa da BBC World Today.
Falando um pouco depois da sua posse na capital, Cartum, o ex-militante rebelde disse que quer ver o Sudão como um país unido.
Kiir sucede o ex-líder rebelde John Garang, que morreu num acidente apenas três semanas depois de se tornado vice-presidente.
A inclusão de Garang, líder do grupo Movimento pela Libertação do Povo do Sudão --que lutava por melhores condições no sul do país, fazia parte de um acordo para pôr fim a 21 anos de conflito no país.
A morte do ex-líder rebelde causou indignação e protestos violentos, nos quais 130 pessoas morreram.
Kiir se disse completamente comprometido com a visão do seu antecessor.
Segundo ele, a facção dominante no Movimento pela Libertação do Povo do Sudão sempre quis lutar por um país unido "sobre uma nova base", ou seja, com condições melhores para o sul, mais do que a independência da região.
O sucessor de Garang disse ainda que o acordo usado para acabar com o conflito no sul pode servir de modelo para resolver a crise em Darfur, no oeste do país.
Mas Kiir acrescentou que não poderá haver paz no Sudão até que o governo lidasse com os grupos armados e pessoas deslocadas por causa dos conflitos.
Ele também refutou a idéia de que não seria tão respeitado como líder quanto o seu antecessor.
"Depois da morte de John Garang eu foi eleito unanimemente."
"Se eu não inspirasse esse repeito, o comando militar e a liderança política do movimento não teriam me elegido unanimemente."
Kiir disse que conseguiria trabalhar com os membros do governo do Sudão, seus antigos inimigos, porque eles haviam reconhecido que o povo do sul tinha razão para reclamar.
A guerra civil entre o norte, predominantemente muçulmano, e o sul, composto majoritariamente por cristãos e animistas, deixou cerca de 1,5 milhão de mortos.
Novo vice-presidente do Sudão diz querer "país unido"
da BBC BrasilO novo presidente do Sudão, Salva Kiir, disse em entrevista à BBC que é contra a independência do sul.
"Esta é a última chance para a unidade sudanesa e é nossa incumbência trabalhar pela realização disso", afirmou Kiir ao programa da BBC World Today.
Falando um pouco depois da sua posse na capital, Cartum, o ex-militante rebelde disse que quer ver o Sudão como um país unido.
Kiir sucede o ex-líder rebelde John Garang, que morreu num acidente apenas três semanas depois de se tornado vice-presidente.
A inclusão de Garang, líder do grupo Movimento pela Libertação do Povo do Sudão --que lutava por melhores condições no sul do país, fazia parte de um acordo para pôr fim a 21 anos de conflito no país.
A morte do ex-líder rebelde causou indignação e protestos violentos, nos quais 130 pessoas morreram.
Kiir se disse completamente comprometido com a visão do seu antecessor.
Segundo ele, a facção dominante no Movimento pela Libertação do Povo do Sudão sempre quis lutar por um país unido "sobre uma nova base", ou seja, com condições melhores para o sul, mais do que a independência da região.
O sucessor de Garang disse ainda que o acordo usado para acabar com o conflito no sul pode servir de modelo para resolver a crise em Darfur, no oeste do país.
Mas Kiir acrescentou que não poderá haver paz no Sudão até que o governo lidasse com os grupos armados e pessoas deslocadas por causa dos conflitos.
Ele também refutou a idéia de que não seria tão respeitado como líder quanto o seu antecessor.
"Depois da morte de John Garang eu foi eleito unanimemente."
"Se eu não inspirasse esse repeito, o comando militar e a liderança política do movimento não teriam me elegido unanimemente."
Kiir disse que conseguiria trabalhar com os membros do governo do Sudão, seus antigos inimigos, porque eles haviam reconhecido que o povo do sul tinha razão para reclamar.
A guerra civil entre o norte, predominantemente muçulmano, e o sul, composto majoritariamente por cristãos e animistas, deixou cerca de 1,5 milhão de mortos.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice