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24/08/2005
-
16h26
da BBC Brasil
O diplomata Manuel Gomes Pereira, que faz parte da missão brasileira que veio a Londres para obter informações sobre as circunstâncias da morte de Jean Charles de Menezes, disse nesta quarta-feira que alguém deve ser considerado culpado pela morte do eletricista.
"Nós cremos que houve tiros, um cidadão brasileiro foi morto e, no final do processo, alguém deve ser considerado culpado por isso", afirmou Pereira.
O diplomata, que é diretor do Departamento das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, também ressaltou que a família de Jean Charles merece explicações sobre as circunstâncias da morte.
"Esse caso, que está sendo tão importante aqui no Reino Unido e no Brasil, tem como consequência o fato de tanto a família no Brasil como o governo brasileiro merecerem certas respostas. Esse caso não pode terminar sem respostas."
Jean foi morto com oito tiros na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, no dia 22 de julho, um dia após as tentativas frustradas de ataques suicidas no sistema de transporte da capital britânica.
A missão brasileira permanece na Grã-Bretanha até sexta-feira, quando volta ao Brasil, para, segundo Pereira, "fazer o dever de casa".
"Recebemos muita informação nesses dias e precisamos estudar tudo com muito cuidado no Brasil para chegar a qualquer conclusão sobre os trabalhos que estão sendo realizados aqui. O processo penal daqui é totalmente diferente do nosso."
O embaixador afirmou que, por enquanto, obteve respostas para a maioria de suas perguntas.
Caso Jean precisa ter culpado, diz enviado brasileiro
ANDREA WELLBAUMda BBC Brasil
O diplomata Manuel Gomes Pereira, que faz parte da missão brasileira que veio a Londres para obter informações sobre as circunstâncias da morte de Jean Charles de Menezes, disse nesta quarta-feira que alguém deve ser considerado culpado pela morte do eletricista.
"Nós cremos que houve tiros, um cidadão brasileiro foi morto e, no final do processo, alguém deve ser considerado culpado por isso", afirmou Pereira.
O diplomata, que é diretor do Departamento das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, também ressaltou que a família de Jean Charles merece explicações sobre as circunstâncias da morte.
"Esse caso, que está sendo tão importante aqui no Reino Unido e no Brasil, tem como consequência o fato de tanto a família no Brasil como o governo brasileiro merecerem certas respostas. Esse caso não pode terminar sem respostas."
Jean foi morto com oito tiros na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, no dia 22 de julho, um dia após as tentativas frustradas de ataques suicidas no sistema de transporte da capital britânica.
A missão brasileira permanece na Grã-Bretanha até sexta-feira, quando volta ao Brasil, para, segundo Pereira, "fazer o dever de casa".
"Recebemos muita informação nesses dias e precisamos estudar tudo com muito cuidado no Brasil para chegar a qualquer conclusão sobre os trabalhos que estão sendo realizados aqui. O processo penal daqui é totalmente diferente do nosso."
O embaixador afirmou que, por enquanto, obteve respostas para a maioria de suas perguntas.
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