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05/09/2005 - 05h57

Morte de juiz dá oportunidade histórica a Bush, dizem jornais

da BBC Brasil

A morte do presidente da Suprema Corte americana William Rehnquist traz "um desafio e uma oportunidade" ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, segundo o jornal britânico The Times.

"Com sua agenda já totalmente tomada pela crise no Iraque e pelos efeitos do furacão Katrina, George W. Bush agora terá de se ocupar com o que pode ser a decisão com maiores conseqüências de seu segundo mandato."

De acordo com o Washington Post, "esta é uma oportunidade histórica para que Bush coloque sua marca na Suprema Corte para as próximas décadas".

O Financial Times segue a mesma linha. "A escolha de um novo juiz para a Suprema Corte dos Estados Unidos pode transformar a principal instância do Judiciário americano por anos, mas a escolha de dois novos juízes pode mudar a nação por várias gerações", diz o diário.

O presidente americano já indicou, em agosto, o juiz conservador John Roberts para a vaga de Sandra Day O'Connor, uma juíza moderada que se aposentou.

"Em dois meses, a corte perdeu os dois juízes que provavelmente mais trabalharam para dar forma à instituição nas últimas décadas", diz o FT, citando as decisões tomadas sobre o aborto, os direitos dos homossexuais e a pena de morte.

Sem a presença dos dois, "o presidente George W. Bush tem uma oportunidade extraordinária de refazer a corte e, com isso, a imagem política de toda a nação" conforme sua vontade.

O jornal ainda acrescenta que a morte de Rehnquist pode precipitar uma batalha política sobre o futuro do que é "um dos braços mais poderosos do governo americano".

Nova Orleans

Após uma semana da passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos, os efeitos deixados pela tempestade continuam sendo destaque na primeira página dos jornais britânicos.

Nova Orleans é agora uma "cidade fantasma", diz o Independent. O Guardian descreve a cidade como "vazia, arruinada e desesperada".

O Financial Times diz que Nova Orleans é a cidade "do estupro, dos boatos e da recriminação".

Segundo o jornal, depois que grande parte dos últimos moradores ilhados foi evacuada no fim de semana, "só os mortos ficaram para testemunhar uma polêmica iniciativa de resgate que expôs as divisões raciais e a pobreza do Deep South dos Estados Unidos".

O americano New York Times também chama a cidade de "fantasma" e diz que, sete dias depois de o furacão Katrina ter devastado cidades no sul dos Estados Unidos, Nova Orleans, capital do jazz, não existe mais.

"Em seu lugar, existe uma cidade praticamente submersa com casas abandonadas, negócios arruinados, corpos flutuando pelas ruas desertas e alagadas, e muita miséria, que levou seus cerca de 500 mil moradores a uma diáspora de proporções bíblicas".

Eleições na Alemanha

O jornal alemão Die Welt diz que o debate realizado no domingo entre o primeiro-ministro da Alemanha, Gerhard Schröder, e a chefe do Partido Cristão Democrata alemão (CDU), Angela Merkel, não será decisivo para os resultados das eleições que acontecem no dia 18 de setembro no país.

O diário alerta sobre o perigo de a televisão transformar a campanha eleitoral em um concurso sem substância.

"As coisas não são como parecem", afirma o jornal, dizendo que a maioria dos especialistas e dos próprios alemães não acredita que o debate na TV terá um grande impacto nas campanhas eleitorais.

O Die Welt conclui dizendo que, quem assumir o poder depois das eleições, não será por causa das conseqüências de um debate na televisão.
 

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