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13/09/2005
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07h36
Pingüins tem pavor de calor, mas dominaram este verão americano.
March of the Penguins conquistou a critica e é a segunda maior bilheteria de documentários nos Estados Unidos. Só perde para o Fahrenheit do Michael Moore. Vai dar Oscar na cabeça.
Dirigido por Luc Jacquet, o documentário francês acompanha o ciclo de reprodução dos pinguins imperadores na Antártida. A versão americana, com uma trilha clássica e narrada por Morgan Freeman, é diferente da francesa, que tem música pop e diálogos imaginários entre pinguins.
Clique aqui para ouvir esta coluna na voz de Lucas Mendes
Não sei porque estas aves que não parecem pássaros nem sabem voar despertam em nós este sentimento de proteção e ternura. Aparentemente frágeis, resistem a condições brutais.
Os pingüins, monógamos durante o namoro até pouco depois do nascimento do filhote são amantes delicados, superpais e mães infatigáveis.
Estes valores familiares dos pingüins seduziram, entre outros, a colunista Maggie Gallagher, uma das críticas mais ativas e agressivas do casamento entre gays.
Ela e outros lideres da direita crista citam os pinguins do documentário como modelos que deveriam ser imitados pelos humanos .
Não foi bom exemplo No zoológico do Central Park, há um famoso casal de pingüins gays, Roy e Silo, que se revelaram ótimos pais quando um recém-nascido ficou orfão.
Os gays, como a direita cristã, logo usaram Roy e Silo como um exemplo a ser imitado pelos homens. Não sei se é fato ou ficção , mas um professor mineiro me contou que quando há excesso de população, os pinguins ficam gays até restabelecer o equilíbrio.
Independentemente da sua preferência sexual, os imperadores derretem o mais frígido dos corações. São irresistíveis.
Imperialismo irresistível
da BBC BrasilPingüins tem pavor de calor, mas dominaram este verão americano.
March of the Penguins conquistou a critica e é a segunda maior bilheteria de documentários nos Estados Unidos. Só perde para o Fahrenheit do Michael Moore. Vai dar Oscar na cabeça.
Dirigido por Luc Jacquet, o documentário francês acompanha o ciclo de reprodução dos pinguins imperadores na Antártida. A versão americana, com uma trilha clássica e narrada por Morgan Freeman, é diferente da francesa, que tem música pop e diálogos imaginários entre pinguins.
Clique aqui para ouvir esta coluna na voz de Lucas Mendes
Não sei porque estas aves que não parecem pássaros nem sabem voar despertam em nós este sentimento de proteção e ternura. Aparentemente frágeis, resistem a condições brutais.
Os pingüins, monógamos durante o namoro até pouco depois do nascimento do filhote são amantes delicados, superpais e mães infatigáveis.
Estes valores familiares dos pingüins seduziram, entre outros, a colunista Maggie Gallagher, uma das críticas mais ativas e agressivas do casamento entre gays.
Ela e outros lideres da direita crista citam os pinguins do documentário como modelos que deveriam ser imitados pelos humanos .
Não foi bom exemplo No zoológico do Central Park, há um famoso casal de pingüins gays, Roy e Silo, que se revelaram ótimos pais quando um recém-nascido ficou orfão.
Os gays, como a direita cristã, logo usaram Roy e Silo como um exemplo a ser imitado pelos homens. Não sei se é fato ou ficção , mas um professor mineiro me contou que quando há excesso de população, os pinguins ficam gays até restabelecer o equilíbrio.
Independentemente da sua preferência sexual, os imperadores derretem o mais frígido dos corações. São irresistíveis.
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