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13/09/2005
-
18h37
da BBC Brasil, na Guatemala
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, ao final de uma visita oficial à Guatemala, que está tranqüilo quanto à situação política do Brasil e que a crise no país "está se resolvendo".
Em entrevista à imprensa, Lula evitou comentar a pesquisa CNT-Sensus que apontou uma queda em sua popularidade, mas sugeriu que o índice seria pior se o presidente fosse outra pessoa.
"Eu tenho por hábito não reagir a pesquisas porque elas retratam a situação política que vive o país", disse o presidente. "Estou muito tranqüilo porque as pesquisas não refletem o que você pode fazer no governo."
"O governo está fazendo aquilo que é possível fazer", acrescentou. "Nós sairemos muito fortalecidos, e isso não me preocupa."
Eleições no PT
Antes de partir para Nova York, onde participará da Cúpula do Milênio, organizada pela ONU, Lula também comentou a realização de eleições no PT no próximo domingo.
"Qualquer que seja o resultado de um processo democrático interno do PT será importante para o fortalecimento do partido, para a recuperação do prestígio do partido", afirmou.
O presidente disse ainda que as eleições no PT ocorrem em "um momento extraodinário", mas admitiu que, pessoalmente, gostaria que a votação no partido fosse realizada em um momento político mais tranqüilo.
Lula reconheceu que o PT passa por "um momento difícil", mas acrescentou que não sabe se o partido vai mudar muito. "É o momento dos militantes do partido dizerem que partido querem", afirmou.
Severino e Maluf
Questionado sobre a situação do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, Lula disse que não poderia analisar o assunto politicamente. "A única coisa que eu posso analisar é em cima de fatos", disse.
"O que vale para os outros deputados vale para o presidente Severino", afirmou. "Há uma denúncia contra ele, ele diz que a denúncia é falsa."
"Agora, cabe ao Congresso Nacional, com muita maturidade, investigar", acrescentou. "E, depois de investigar, tomar uma decisão."
Lula também falou sobre a prisão de Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo. De acordo com o presidente, "todos que forem comprovadamente pegos cometendo irregularidades têm que ser julgados em igualdade de condições".
"O Brasil tem que ser justo para todos os brasileiros", disse. "Não é o Maluf o primeiro, e não será o Maluf o último."
"Todos que tiverem alguma dívida com a sociedade terão que ser investigados e terão que ser punidos", acrescentou. "Isso vale para todos os brasileiros. Isso vale para o mais humilde dos brasileiros e para o presidente da República."
Fundo partidário
Ao final da entrevista de cerca de cinco minutos, Lula também foi questionado sobre a alegação de que o PT teria pago passagens aéreas para o presidente e seus familiares com dinheiro do Fundo Partidário --que é financiado por recursos públicos.
"Eu fiquei surpreso com a notícia", disse o presidente. "Eu estranharia se fosse o PSDB ou o PFL que tivessem pago a minha passagem, mas o PT tinha mais era obrigação de pagar a minha passagem."
Lula minimiza crise de popularidade e reage a denúncias
DIEGO TOLEDOda BBC Brasil, na Guatemala
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, ao final de uma visita oficial à Guatemala, que está tranqüilo quanto à situação política do Brasil e que a crise no país "está se resolvendo".
Em entrevista à imprensa, Lula evitou comentar a pesquisa CNT-Sensus que apontou uma queda em sua popularidade, mas sugeriu que o índice seria pior se o presidente fosse outra pessoa.
"Eu tenho por hábito não reagir a pesquisas porque elas retratam a situação política que vive o país", disse o presidente. "Estou muito tranqüilo porque as pesquisas não refletem o que você pode fazer no governo."
"O governo está fazendo aquilo que é possível fazer", acrescentou. "Nós sairemos muito fortalecidos, e isso não me preocupa."
Eleições no PT
Antes de partir para Nova York, onde participará da Cúpula do Milênio, organizada pela ONU, Lula também comentou a realização de eleições no PT no próximo domingo.
"Qualquer que seja o resultado de um processo democrático interno do PT será importante para o fortalecimento do partido, para a recuperação do prestígio do partido", afirmou.
O presidente disse ainda que as eleições no PT ocorrem em "um momento extraodinário", mas admitiu que, pessoalmente, gostaria que a votação no partido fosse realizada em um momento político mais tranqüilo.
Lula reconheceu que o PT passa por "um momento difícil", mas acrescentou que não sabe se o partido vai mudar muito. "É o momento dos militantes do partido dizerem que partido querem", afirmou.
Severino e Maluf
Questionado sobre a situação do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, Lula disse que não poderia analisar o assunto politicamente. "A única coisa que eu posso analisar é em cima de fatos", disse.
"O que vale para os outros deputados vale para o presidente Severino", afirmou. "Há uma denúncia contra ele, ele diz que a denúncia é falsa."
"Agora, cabe ao Congresso Nacional, com muita maturidade, investigar", acrescentou. "E, depois de investigar, tomar uma decisão."
Lula também falou sobre a prisão de Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo. De acordo com o presidente, "todos que forem comprovadamente pegos cometendo irregularidades têm que ser julgados em igualdade de condições".
"O Brasil tem que ser justo para todos os brasileiros", disse. "Não é o Maluf o primeiro, e não será o Maluf o último."
"Todos que tiverem alguma dívida com a sociedade terão que ser investigados e terão que ser punidos", acrescentou. "Isso vale para todos os brasileiros. Isso vale para o mais humilde dos brasileiros e para o presidente da República."
Fundo partidário
Ao final da entrevista de cerca de cinco minutos, Lula também foi questionado sobre a alegação de que o PT teria pago passagens aéreas para o presidente e seus familiares com dinheiro do Fundo Partidário --que é financiado por recursos públicos.
"Eu fiquei surpreso com a notícia", disse o presidente. "Eu estranharia se fosse o PSDB ou o PFL que tivessem pago a minha passagem, mas o PT tinha mais era obrigação de pagar a minha passagem."
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