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20/09/2005
-
06h01
No começo da década de 1990, Michael Milken, um dos gênios de Wall Street, aplicou uma fraude multimilionária na praça e foi condenado a 22 meses numa prisão federal mais agradável do que alguns clubes.
Era a Justiça branda com os crimes de executivos, a turma do chamado colarinho branco.
Dez anos depois, três escândalos --Worldcom, Enron e Adelphia-- criaram a Justiça brava.
Bernard Ebber, presidente da Worldcom, pegou 25 anos por uma fraude de US$ 11 bilhões.
Na idade dele, 63, equivale a prisão perpétua.
John Rigas, de 80 anos, foi condenado a 15 anos pelos desfalques e fraude na Adelphia Communications, a rede de televisão a cabo fundada por ele.
O presidente da Enron, Kenneth Lay, aguarda julgamento.
Agora foi a vez de Dennis Kozlowski, o homem que multiplicou o valor da Tyco International, mas desviou US$ 150 milhões para o próprio bolso, falsificou números para valorizar as ações e lucrar com a venda delas.
O juiz Michael Obus condenou o ex-presidente da Tyco a 25 anos de prisão, a devolver US$ 134 milhões e uma multa de US$ 70 milhões.
Além disto, Kozlowski será processado pelos credores. No colchão duro de uma prisão estadual de segurança máxima, não é um futuro brilhante.
Entre as extravagâncias de Dennis Kolowsky, as duas mais citadas pela imprensa são a cortina de banheiro que custou US$ 6 mil e a festa de aniversário de US$ 2 milhões para a mulher, paga com dinheiro da empresa.
Todos presentes vestiam togas, e no centro da festa em estilo romano havia uma escultura de um anjo de gelo urinando vodka.
Há outras extravagâncias intrigantes, como a privada portátil de US$ 17 mil, a cesta de lixo de US$ 2,2 mil, dois jogos de lençóis que custaram US$ 6 mil e o apartamento em Nova York de US$ 18 milhões.
De qual luxo Dennis Kozlowski sentiu mais falta na sua primeira noite na prisão?
Primeira noite
da BBC BrasilNo começo da década de 1990, Michael Milken, um dos gênios de Wall Street, aplicou uma fraude multimilionária na praça e foi condenado a 22 meses numa prisão federal mais agradável do que alguns clubes.
Era a Justiça branda com os crimes de executivos, a turma do chamado colarinho branco.
Dez anos depois, três escândalos --Worldcom, Enron e Adelphia-- criaram a Justiça brava.
Bernard Ebber, presidente da Worldcom, pegou 25 anos por uma fraude de US$ 11 bilhões.
Na idade dele, 63, equivale a prisão perpétua.
John Rigas, de 80 anos, foi condenado a 15 anos pelos desfalques e fraude na Adelphia Communications, a rede de televisão a cabo fundada por ele.
O presidente da Enron, Kenneth Lay, aguarda julgamento.
Agora foi a vez de Dennis Kozlowski, o homem que multiplicou o valor da Tyco International, mas desviou US$ 150 milhões para o próprio bolso, falsificou números para valorizar as ações e lucrar com a venda delas.
O juiz Michael Obus condenou o ex-presidente da Tyco a 25 anos de prisão, a devolver US$ 134 milhões e uma multa de US$ 70 milhões.
Além disto, Kozlowski será processado pelos credores. No colchão duro de uma prisão estadual de segurança máxima, não é um futuro brilhante.
Entre as extravagâncias de Dennis Kolowsky, as duas mais citadas pela imprensa são a cortina de banheiro que custou US$ 6 mil e a festa de aniversário de US$ 2 milhões para a mulher, paga com dinheiro da empresa.
Todos presentes vestiam togas, e no centro da festa em estilo romano havia uma escultura de um anjo de gelo urinando vodka.
Há outras extravagâncias intrigantes, como a privada portátil de US$ 17 mil, a cesta de lixo de US$ 2,2 mil, dois jogos de lençóis que custaram US$ 6 mil e o apartamento em Nova York de US$ 18 milhões.
De qual luxo Dennis Kozlowski sentiu mais falta na sua primeira noite na prisão?
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