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21/09/2005
-
16h06
O chefe da polícia de Londres, Ian Blair, disse em entrevista à BBC que chegou a pensar em renunciar depois que membros da força policial mataram o eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com um homem-bomba.
Após a morte de Jean Charles, em 22 de julho, a família dele pediu a renúncia do comandante, mas até agora ele não havia reconhecido que pensou em tomar a decisão.
"Eu certamente pensei (em renunciar). No sentido de que, se alguém faz esses comentários, você não vai simplesmente ignorá-los. Você senta lá e pensa no assunto", disse Blair.
"Mas não, não acho que teria sido correto da minha parte fazer isso com a organização, com o país ou com a cidade de Londres."
Críticas
Ian Blair disse que nem chegou perto de renunciar porque "o grande trabalho é defender este país contra o terrorismo, e é isto que estou aqui para fazer".
A princípio, quando Jean Charles foi morto, Ian Blair declarou que ele estava envolvido nos atentados e tentativas de atentados em Londres em julho, que mataram 52 pessoas.
No dia seguinte, no entanto, o comandante teve que voltar atrás e revelar que o suposto suspeito, morto pela polícia na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres) era na verdade o brasileiro, que não tinha nenhuma relação com o caso.
Nas semanas que se seguiram, tanto a imprensa britânica como a população local criticaram duramente a polícia e questionaram a política de "atirar para matar", adotada para combater suspeitos de terrorismo.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Chefe da polícia londrina cogitou renúncia por caso Jean Charles
da BBC BrasilO chefe da polícia de Londres, Ian Blair, disse em entrevista à BBC que chegou a pensar em renunciar depois que membros da força policial mataram o eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com um homem-bomba.
Após a morte de Jean Charles, em 22 de julho, a família dele pediu a renúncia do comandante, mas até agora ele não havia reconhecido que pensou em tomar a decisão.
"Eu certamente pensei (em renunciar). No sentido de que, se alguém faz esses comentários, você não vai simplesmente ignorá-los. Você senta lá e pensa no assunto", disse Blair.
"Mas não, não acho que teria sido correto da minha parte fazer isso com a organização, com o país ou com a cidade de Londres."
Críticas
Ian Blair disse que nem chegou perto de renunciar porque "o grande trabalho é defender este país contra o terrorismo, e é isto que estou aqui para fazer".
A princípio, quando Jean Charles foi morto, Ian Blair declarou que ele estava envolvido nos atentados e tentativas de atentados em Londres em julho, que mataram 52 pessoas.
No dia seguinte, no entanto, o comandante teve que voltar atrás e revelar que o suposto suspeito, morto pela polícia na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres) era na verdade o brasileiro, que não tinha nenhuma relação com o caso.
Nas semanas que se seguiram, tanto a imprensa britânica como a população local criticaram duramente a polícia e questionaram a política de "atirar para matar", adotada para combater suspeitos de terrorismo.
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