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22/09/2005
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15h15
Cientistas britânicos anunciaram nesta quarta-feira terem tido sucesso na recriação da síndrome de Down em um camundongo, o que poderia contribuir para as pesquisas sobre a condição.
O estudo liderado pelo Conselho Médico de Pesquisa britânico criou um rato com a síndrome ao inserir uma cópia quase completa do cromossomo 21 humano nas células embriônicas do roedor. Os portadores da síndrome de Down têm três cópias do cromossomo 21 em vez de duas.
Os resultados, publicados pela revista Science, mostram que o camundongo criado apresenta várias características dos portadores da síndrome, entre elas dificuldades de memória e aprendizagem, defeitos cardíacos congênitos, em alguns casos, e uma mandíbula inferior relativamente menor do que o normal.
Os cientistas, que afirmaram que são necessárias novas pesquisas para avaliar qual o grau da condição no rato, esperam que a pesquisa contribua para a melhor compreensão da síndrome de Down.
Doenças
Espera-se que o estudo também colabore para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre problemas de saúde associados a outras aneuploidias - condições cujos portadores têm um número anômalo de cromossomos.
A pesquisa foi liderada pelo médico Victor Tybulewicz, que trabalha para o Instituto Nacional de Pesquisas Médicas da Grã-Bretanha, e a professora Elizabeth Fisher, do Instituto de Neurologia da University College de Londres.
Segundo Tybulewicz, "as aneuploidias são vistas em pelo menos 5% das gestações e são uma grande causa de doenças humanas, mortes e abortos".
"Esta tecnologia vai fornecer uma ferramenta genética crucial no entendimento desta complexa síndrome humana."
"Os portadores da síndrome tem particular suscetibilidade a algumas doenças", disse Fisher. "Acreditamos que a nova tecnologia nos ajude a descobrir por que isso acontece e o que pode ser feito", concluiu.
Entre as doenças que os portadores de Down normalmente têm mais tendência de desenvolver estariam o mal de Alzheimer e a leucemia.
As estatísticas sobre a incidência da síndrome de Down são nebulosas no Brasil, mas segundo uma estimativa com base no Censo 2000, do IBGE, há 300 mil portadores no Brasil.
Cientistas criam camundongo com Síndrome de Down
da BBC BrasilCientistas britânicos anunciaram nesta quarta-feira terem tido sucesso na recriação da síndrome de Down em um camundongo, o que poderia contribuir para as pesquisas sobre a condição.
O estudo liderado pelo Conselho Médico de Pesquisa britânico criou um rato com a síndrome ao inserir uma cópia quase completa do cromossomo 21 humano nas células embriônicas do roedor. Os portadores da síndrome de Down têm três cópias do cromossomo 21 em vez de duas.
Os resultados, publicados pela revista Science, mostram que o camundongo criado apresenta várias características dos portadores da síndrome, entre elas dificuldades de memória e aprendizagem, defeitos cardíacos congênitos, em alguns casos, e uma mandíbula inferior relativamente menor do que o normal.
Os cientistas, que afirmaram que são necessárias novas pesquisas para avaliar qual o grau da condição no rato, esperam que a pesquisa contribua para a melhor compreensão da síndrome de Down.
Doenças
Espera-se que o estudo também colabore para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre problemas de saúde associados a outras aneuploidias - condições cujos portadores têm um número anômalo de cromossomos.
A pesquisa foi liderada pelo médico Victor Tybulewicz, que trabalha para o Instituto Nacional de Pesquisas Médicas da Grã-Bretanha, e a professora Elizabeth Fisher, do Instituto de Neurologia da University College de Londres.
Segundo Tybulewicz, "as aneuploidias são vistas em pelo menos 5% das gestações e são uma grande causa de doenças humanas, mortes e abortos".
"Esta tecnologia vai fornecer uma ferramenta genética crucial no entendimento desta complexa síndrome humana."
"Os portadores da síndrome tem particular suscetibilidade a algumas doenças", disse Fisher. "Acreditamos que a nova tecnologia nos ajude a descobrir por que isso acontece e o que pode ser feito", concluiu.
Entre as doenças que os portadores de Down normalmente têm mais tendência de desenvolver estariam o mal de Alzheimer e a leucemia.
As estatísticas sobre a incidência da síndrome de Down são nebulosas no Brasil, mas segundo uma estimativa com base no Censo 2000, do IBGE, há 300 mil portadores no Brasil.
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