Publicidade
Publicidade
23/09/2005
-
01h04
da BBC Brasil, em Houston
O consulado do Brasil em Houston orientou os brasileiros que vivem na cidade a deixar a região, mas não ofereceu nenhum tipo de transporte. "Não temos recursos para isso, e além disso a grande maioria das pessoas tem seus próprios recursos", disse à BBC Brasil o cônsul Carlos Pimentel.
Ele estima que cerca de 5.000 brasileiros vivem na cidade, mas diz que não há brasileiros na região costeira do Texas, como na ilha de Galveston, que foi totalmente evacuada nesta quinta-feira e deve ser a primeira parte do Estado a ser atingida pelo furacão Rita.
"O problema são os brasileiros sem documentos, que resistem em entrar em contato com o consulado", afirma Pimentel. Ele diz não saber quantos estão nesta situação.
A orientação para deixar Houston antes de sexta-feira começou já na segunda-feira, através do contato pessoal com empresas e pessoas conhecidas dos diplomatas e funcionários do consulado, e contou com a ajuda das igrejas evangélicas brasileiras instaladas na região.
Congestionamento
Nesta quinta-feira, a representação diplomática ficou fechada e os funcionários também foram orientados a deixar a cidade. Vários deles foram para Dallas, onde Pimentel pretende instalar um escritório temporário num hotel a partir desta sexta-feira.
Mas na quinta-feira à noite, ele ainda estava na estrada. "Estamos há 14 horas viajando e ainda não estamos nem na metade do caminho", contou por volta de 21h (23h em Brasília). Nesse período, ele havia percorrido cerca de 160 quilômetros, com a mulher, um funcionário da embaixada e o filho.
"Está tudo congestionado. Quando rodamos é no máximo a dez quilômetros por hora", afirmou.
O maior medo do cônsul, como o de outros motoristas que enfrentaram os longos congestionamentos, era ficar sem gasolina. "Ainda tenho bastante, mas já estou procurando posto para abastecer. O problema é que a polícia fechou todas as saídas para as cidades pequenas aqui no caminho", contou.
O calor intenso, de cerca de 35 graus, dificulta ainda mais a viagem.
Leia mais
Saiba mais sobre os tipos de ventos e tempestades
Furacões têm cinco categorias de força e destruição
Especial
Leia cobertura completa sobre o furacão Katrina
Leia o que já foi publicado sobre o furacão Rita
Sites relacionados
Veja video da BBC com imagens da evacuação do Estado do Texas
Consulado orienta brasileiros a deixar Houston
DENIZE BACOCCINAda BBC Brasil, em Houston
O consulado do Brasil em Houston orientou os brasileiros que vivem na cidade a deixar a região, mas não ofereceu nenhum tipo de transporte. "Não temos recursos para isso, e além disso a grande maioria das pessoas tem seus próprios recursos", disse à BBC Brasil o cônsul Carlos Pimentel.
Ele estima que cerca de 5.000 brasileiros vivem na cidade, mas diz que não há brasileiros na região costeira do Texas, como na ilha de Galveston, que foi totalmente evacuada nesta quinta-feira e deve ser a primeira parte do Estado a ser atingida pelo furacão Rita.
"O problema são os brasileiros sem documentos, que resistem em entrar em contato com o consulado", afirma Pimentel. Ele diz não saber quantos estão nesta situação.
A orientação para deixar Houston antes de sexta-feira começou já na segunda-feira, através do contato pessoal com empresas e pessoas conhecidas dos diplomatas e funcionários do consulado, e contou com a ajuda das igrejas evangélicas brasileiras instaladas na região.
Congestionamento
Nesta quinta-feira, a representação diplomática ficou fechada e os funcionários também foram orientados a deixar a cidade. Vários deles foram para Dallas, onde Pimentel pretende instalar um escritório temporário num hotel a partir desta sexta-feira.
Mas na quinta-feira à noite, ele ainda estava na estrada. "Estamos há 14 horas viajando e ainda não estamos nem na metade do caminho", contou por volta de 21h (23h em Brasília). Nesse período, ele havia percorrido cerca de 160 quilômetros, com a mulher, um funcionário da embaixada e o filho.
"Está tudo congestionado. Quando rodamos é no máximo a dez quilômetros por hora", afirmou.
O maior medo do cônsul, como o de outros motoristas que enfrentaram os longos congestionamentos, era ficar sem gasolina. "Ainda tenho bastante, mas já estou procurando posto para abastecer. O problema é que a polícia fechou todas as saídas para as cidades pequenas aqui no caminho", contou.
O calor intenso, de cerca de 35 graus, dificulta ainda mais a viagem.
Leia mais
Especial
Sites relacionados
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice