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07/10/2005
-
07h35
Um discurso feito nesta quinta-feira pelo presidente americano, George W. Bush, em que ele falou sobre o combate a grupos extremistas, é um dos destaques da imprensa americana nesta sexta-feira.
Em editorial, o "The New York Times" criticou o presidente, afirmando que o discurso não foi sobre os atuais desafios do país. "Ele fez uma reprise de sua retórica de 11 de Setembro, o que sugere que ele está evitando a realidade de hoje, o que parece claramente assustador", diz o jornal.
Segundo o "NYT", no período logo após os atentados de 11 de Setembro, Bush estava em seu ápice e, no discurso de quinta-feira, ele parecia ainda estar vivendo em 2001.
"Foi assustador ouvi-lo pedindo aos americanos que levem o terrorismo à sério. Não havia qualquer razão para se preocupar com isso, mesmo antes de os usuários do metrô serem alertados sobre novas ameaças de um atentado terrorista (...)."
O discurso foi, de certa forma, uma tentativa do governo de se recuperar politicamente depois da passagem do furacão Katrina, em que a administração Bush foi duramente criticada, de acordo com o NYT.
"O furacão não foi apenas um mau jeito que poderia ser curado pela promessa de ajuda federal e uma demonstração da preocupação presidencial", diz o jornal, afirmando que o país ainda não sabe lidar com uma catástrofe.
Discurso de Bush é volta ao passado, diz "NYT"
da BBC BrasilUm discurso feito nesta quinta-feira pelo presidente americano, George W. Bush, em que ele falou sobre o combate a grupos extremistas, é um dos destaques da imprensa americana nesta sexta-feira.
Em editorial, o "The New York Times" criticou o presidente, afirmando que o discurso não foi sobre os atuais desafios do país. "Ele fez uma reprise de sua retórica de 11 de Setembro, o que sugere que ele está evitando a realidade de hoje, o que parece claramente assustador", diz o jornal.
Segundo o "NYT", no período logo após os atentados de 11 de Setembro, Bush estava em seu ápice e, no discurso de quinta-feira, ele parecia ainda estar vivendo em 2001.
"Foi assustador ouvi-lo pedindo aos americanos que levem o terrorismo à sério. Não havia qualquer razão para se preocupar com isso, mesmo antes de os usuários do metrô serem alertados sobre novas ameaças de um atentado terrorista (...)."
O discurso foi, de certa forma, uma tentativa do governo de se recuperar politicamente depois da passagem do furacão Katrina, em que a administração Bush foi duramente criticada, de acordo com o NYT.
"O furacão não foi apenas um mau jeito que poderia ser curado pela promessa de ajuda federal e uma demonstração da preocupação presidencial", diz o jornal, afirmando que o país ainda não sabe lidar com uma catástrofe.
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