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08/10/2005
-
12h14
Um terremoto de 7,6 graus na escala Richter na manhã deste sábado deixou pelo menos 1,2 mil pessoas mortas na região da Caxemira, especialmente do lado paquistanês, segundo as autoridades locais.
O tremor, cujo epicentro foi localizado na parte da Caxemira administrada pelo Paquistão, 80 km a nordeste da capital paquistanesa, Islamabad, também foi sentido em partes da Índia e do Afeganistão.
O terremoto foi registrado às 8h50 (0h50 em Brasília) pelo Centro de Observação Geológica dos EUA.
O ministro do Interior do Paquistão disse que vários vilarejos foram devastados. A maioria das vítimas está nas zonas rurais, que ficaram incomunicáveis após o tremor.
Em entrevista à BBC, o primeiro-ministro paquistanês, Shaukat Aziz, afirmou que seu país está enfrentando "uma grande catástrofe".
Desabamento
Na capital paquistanesa, Islamabad, equipes de resgate ainda buscam sobreviventes em edifícios que desabaram.
"Mais de 75 apartamentos foram afetados, então o número de pessoas presas é de centenas", disse à agência Reuters o funcionário do governo Mohammad Ali.
Um porta-voz da polícia em Peshawar, no noroeste do Paquistão, disse que as informações iniciais são de que 140 pessoas morreram na região, mas que o número deve aumentar.
Na região da Caxemira administrada pela Índia, um total de 172 mortes haviam sido confirmadas cerca de seis horas após o terremoto.
Um forte de mais de 200 anos desabou no distrito de de Poonch, na Caxemira indiana.
O chefe do Departamento Meteorológico do Paquistão, Qamar uz-Zaman Chaudhry, disse à BBC que esse foi o terremoto mais forte na região no último século.
Mortos
Segundo o Exército paquistanês, houve grandes danos à região norte do país. Um membro do governo disse que o total de mortos pode ser "muito alto".
O general Shaukat Sultan, porta-voz do Exército paquistanês, disse à BBC que vários vilarejos na região foram completamente destruídos e que a situação era de "tragédia nacional".
Helicópteros foram enviados para a região para auxiliar nos trabalhos de resgate.
O correspondente da BBC em Islamabad Zaffar Abbas disse que tremores secundários continuavam sendo sentidos muito após o terremoto inicial.
Os edifícios da cidade tremeram por volta de um minuto, segundo os moradores.
"Podemos dizer que foi um dos tremores mais fortes já sentidos em Islamabad", disse Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico do Paquistão.
A Caxemira ainda disputada pelo Paquistão e pela Índia, sendo que cada país controla uma parte da região.
Terremoto na Ásia mata 'pelo menos 1,2 mil pessoas'
da BBC BrasilUm terremoto de 7,6 graus na escala Richter na manhã deste sábado deixou pelo menos 1,2 mil pessoas mortas na região da Caxemira, especialmente do lado paquistanês, segundo as autoridades locais.
O tremor, cujo epicentro foi localizado na parte da Caxemira administrada pelo Paquistão, 80 km a nordeste da capital paquistanesa, Islamabad, também foi sentido em partes da Índia e do Afeganistão.
O terremoto foi registrado às 8h50 (0h50 em Brasília) pelo Centro de Observação Geológica dos EUA.
O ministro do Interior do Paquistão disse que vários vilarejos foram devastados. A maioria das vítimas está nas zonas rurais, que ficaram incomunicáveis após o tremor.
Em entrevista à BBC, o primeiro-ministro paquistanês, Shaukat Aziz, afirmou que seu país está enfrentando "uma grande catástrofe".
Desabamento
Na capital paquistanesa, Islamabad, equipes de resgate ainda buscam sobreviventes em edifícios que desabaram.
"Mais de 75 apartamentos foram afetados, então o número de pessoas presas é de centenas", disse à agência Reuters o funcionário do governo Mohammad Ali.
Um porta-voz da polícia em Peshawar, no noroeste do Paquistão, disse que as informações iniciais são de que 140 pessoas morreram na região, mas que o número deve aumentar.
Na região da Caxemira administrada pela Índia, um total de 172 mortes haviam sido confirmadas cerca de seis horas após o terremoto.
Um forte de mais de 200 anos desabou no distrito de de Poonch, na Caxemira indiana.
O chefe do Departamento Meteorológico do Paquistão, Qamar uz-Zaman Chaudhry, disse à BBC que esse foi o terremoto mais forte na região no último século.
Mortos
Segundo o Exército paquistanês, houve grandes danos à região norte do país. Um membro do governo disse que o total de mortos pode ser "muito alto".
O general Shaukat Sultan, porta-voz do Exército paquistanês, disse à BBC que vários vilarejos na região foram completamente destruídos e que a situação era de "tragédia nacional".
Helicópteros foram enviados para a região para auxiliar nos trabalhos de resgate.
O correspondente da BBC em Islamabad Zaffar Abbas disse que tremores secundários continuavam sendo sentidos muito após o terremoto inicial.
Os edifícios da cidade tremeram por volta de um minuto, segundo os moradores.
"Podemos dizer que foi um dos tremores mais fortes já sentidos em Islamabad", disse Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico do Paquistão.
A Caxemira ainda disputada pelo Paquistão e pela Índia, sendo que cada país controla uma parte da região.
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