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12/10/2005
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18h14
Cientistas britânicos vão estudar como certos anfíbios, tais como sapos e lagartixas, conseguem recriar seus membros amputados para ver se é possível ajudar as pessoas a curarem um ferimento sem seqüelas.
O estudo recebeu uma verba equivalente a US$ 17,5 milhões de uma parceria de 25 anos da Healing Foundation com a Universidade de Manchester, no norte da Inglaterra.
Nas lagartixas, a chave está em um grupo de células que têm a habilidade de se organizar e formar uma nova pata ou cauda em menos de um mês, disse Enrique Amaya, que vai liderar o projeto.
"Pode-se cortar (uma pata da lagartixa) tantas vezes quantas se desejar que ela vai continuar se regenerando", disse Amaya.
Embriões humanos no útero, quando operados antes do sexto mês de gestação, têm o ferimento cicatrizado sem deixar vestígio, mas esta habilidade é perdida depois, e o mesmo ocorre com embriões de sapos, explicou o especialista.
Amaya acredita que, como os seres humanos têm 85% dos genes semelhantes aos dos anfíbios, provavelmente adultos têm, de forma dormente, genes que poderiam continuar a desempenhar um papel nesse processo.
Ao identificar os genes envolvidos no processo, o especialista e sua equipe querem desenvolver remédios e tratamentos para encorajar uma cicatrização sem seqüelas.
A regeneração de membros inteiros em seres humanos é uma possibilidade mais distante, diz Amaya.
Gus McGrouther, diretor de pesquisa de cirurgia plástica e reconstrutiva da Universidade de Manchester, disse que o estudo da regeneração de tecidos é o próximo passo para ajudar as pessoas afetadas por desfiguramento.
"É tudo uma questão de dinheiro, recursos e pesquisa. Vai acabar acontecendo", disse ele.
Britânicos estudam lagartixas para ajudar amputados
da BBC BrasilCientistas britânicos vão estudar como certos anfíbios, tais como sapos e lagartixas, conseguem recriar seus membros amputados para ver se é possível ajudar as pessoas a curarem um ferimento sem seqüelas.
O estudo recebeu uma verba equivalente a US$ 17,5 milhões de uma parceria de 25 anos da Healing Foundation com a Universidade de Manchester, no norte da Inglaterra.
Nas lagartixas, a chave está em um grupo de células que têm a habilidade de se organizar e formar uma nova pata ou cauda em menos de um mês, disse Enrique Amaya, que vai liderar o projeto.
"Pode-se cortar (uma pata da lagartixa) tantas vezes quantas se desejar que ela vai continuar se regenerando", disse Amaya.
Embriões humanos no útero, quando operados antes do sexto mês de gestação, têm o ferimento cicatrizado sem deixar vestígio, mas esta habilidade é perdida depois, e o mesmo ocorre com embriões de sapos, explicou o especialista.
Amaya acredita que, como os seres humanos têm 85% dos genes semelhantes aos dos anfíbios, provavelmente adultos têm, de forma dormente, genes que poderiam continuar a desempenhar um papel nesse processo.
Ao identificar os genes envolvidos no processo, o especialista e sua equipe querem desenvolver remédios e tratamentos para encorajar uma cicatrização sem seqüelas.
A regeneração de membros inteiros em seres humanos é uma possibilidade mais distante, diz Amaya.
Gus McGrouther, diretor de pesquisa de cirurgia plástica e reconstrutiva da Universidade de Manchester, disse que o estudo da regeneração de tecidos é o próximo passo para ajudar as pessoas afetadas por desfiguramento.
"É tudo uma questão de dinheiro, recursos e pesquisa. Vai acabar acontecendo", disse ele.
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