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27/10/2005 - 08h01

Declaração contra Israel ecoa revolução de 79 no Irã, diz 'NYT'

da BBC Brasil

As declarações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que afirmou que Israel deve ser "eliminado do mapa", são destaque em jornais como o americano The New York Times e o israelense Haaretz nesta quinta-feira.

O The New York Times afirmou que o tom da afirmação do presidente iraniano lembrou os primeiros tempos da revolução islâmica de 1979 no Irã, pois os líderes do país tentaram evitar linguagem provocativa em relação a Israel na última década.

O jornal americano também lembrou que o ex-presidente iraniano Mohammad Khatami propôs diálogo entre os dois países e até foi fotografado sentado ao lado do presidente israelense, Moshe Katsav, durante o funeral do papa João Paulo 2º em abril.

Já o Haaretz relatou a condenação internacional às declarações e lembrou que Ahmadinejad considerou a retirada recente de colonos israelenses da Faixa de Gaza um "truque", afirmando que a retirada visava apenas fazer com que Estados islâmicos reconheçam o Estado de Israel.

UE

Os jornais europeus em suas edições desta quinta-feira se concentram na Cúpula da União Européia (UE), que acontece nos arredores de Londres, em que os líderes discutem os desafios econômicos impostos pela globalização.

O jornal francês Liberátion afirma que a presidência britânica da UE está fazendo as perguntas certas, mas não conseguiu fornecer as respostas.

Segundo o artigo, "o primeiro-ministro britânico está certo ao afirmar que os Europeus precisam definir uma estratégia para enfrentar os desafios da globalização".

Mas o artigo diz também que Tony Blair está errado ao adiar negociações a respeito de questões como os subsídios agrícolas, a possível entrada da Turquia no bloco e a reforma institucional.

O jornal alemão Frankfurter Rundschau diz que a presidência britânica na União Européia não conseguiu muitos resultados, qualificando-a de "sem entusiasmo ou um desastre". E acrescenta que há sinais de que a cúpula não deverá ser muito produtiva.

Outro jornal alemão, Der Tagesspiegel, defende a presidência britânica da União Européia, qualificando-a de realista. O jornal afirma que a Grã-Bretanha percebeu que "bons argumentos não são o bastante" para construir uma Europa em consenso.

Biggs e biquíni

O diário britânico The Guardian diz que o ministro do Interior da Grã-Bretanha, Charles Clarke, rejeitou o pedido de Ronald Biggs, que havia solicitado sua libertação da prisão levando em conta seu estado de saúde.

O ministério afirmou que ele não foi libertado porque, apesar de doente, seu estado não é terminal. Recentemente, Biggs sofreu pequenos derrames e ataques cardíacos.

Biggs, de 76 anos, participou do grande assalto ao trem pagador em 1963 e fugiu para o Brasil, onde viveu por muitos anos. Atualmente, ele está detido na prisão de Belmarsh, em Londres.

E ainda na edição desta quinta-feira do The Guardian, uma nota afirma que cartões postais mostrando mulheres com pouca roupa ou usando bíquini devem ser proibidos no Rio de Janeiro.

O jornal relata que o projeto da deputada Alice Tamborindegui foi aprovado e ela afirma que a proibição das imagens poderia ajudar na luta contra o turismo sexual.

E o jornal inclui a pergunta da deputada: "Qual o sentido de se colocar um traseiro em um cartão postal do Cristo Redentor?"
 

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