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29/10/2005
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07h54
O Irã afirmou negou neste sábado qualquer intenção de atacar Israel, dizendo que se mantém comprometido com a Carta das Nações Unidas e que nunca ameaçou usar a força contra qualquer outro país.
As afirmações, que são as mais próximas já feitas pelo país dizendo que não atacará Israel, foram feitas um dia após o Conselho de Segurança da ONU condenar as declarações do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, feitas no início da semana, de que Israel deveria ser "apagado do mapa".
As declarações de Ahmadinejad geraram fortes críticas internacionais ao Irã.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Irã, divulgado pela agência de notícias oficial IRNA, diz que as críticas do Conselho de Segurança (CS) são inaceitáveis e ditadas pelo que chamou de "regime sionista".
Segundo a IRNA, o governo iraniano se disse surpreso de que o CS não tenha condenado as ameaças a Teerã feitas pelos Estados Unidos e por Israel.
Tensões
Apesar das críticas ao CS, o comunicado do governo iraniano neste sábado parece ter tido a função de tentar reduzir as tensões geradas pelos comentários de Ahmadinejad, segundo a correspondente da BBC em Teerã Francis Harrison.
Membros do governo iraniano disseram que não havia nada de novo sobre as declarações do presidente, que somente teria citado um slogan da revolução islâmica de 1979.
Eles acusaram a imprensa estrangeira de alimentar a crise para fora de sua proporção e acusaram os países ocidentais de utilizar o assunto para pressionar Teerã sobre seu programa nuclerar.
Porém não há dúvidas de que o incidente prejudica a imagem internacional do Irã num momento em que o país necessita de apoio para evitar que um dossiê sobre suas supostas atividades nucleares secretas seja levado para votação no Conselho de Segurança da ONU.
Os EUA acusam o Irã de buscar o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã nega, alegando que seu programa nuclear tem fins pacíficos, somente para a geração de energia elétrica para uso civil.
Irã diz não ter intenção de atacar Israel
da BBC BrasilO Irã afirmou negou neste sábado qualquer intenção de atacar Israel, dizendo que se mantém comprometido com a Carta das Nações Unidas e que nunca ameaçou usar a força contra qualquer outro país.
As afirmações, que são as mais próximas já feitas pelo país dizendo que não atacará Israel, foram feitas um dia após o Conselho de Segurança da ONU condenar as declarações do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, feitas no início da semana, de que Israel deveria ser "apagado do mapa".
As declarações de Ahmadinejad geraram fortes críticas internacionais ao Irã.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Irã, divulgado pela agência de notícias oficial IRNA, diz que as críticas do Conselho de Segurança (CS) são inaceitáveis e ditadas pelo que chamou de "regime sionista".
Segundo a IRNA, o governo iraniano se disse surpreso de que o CS não tenha condenado as ameaças a Teerã feitas pelos Estados Unidos e por Israel.
Tensões
Apesar das críticas ao CS, o comunicado do governo iraniano neste sábado parece ter tido a função de tentar reduzir as tensões geradas pelos comentários de Ahmadinejad, segundo a correspondente da BBC em Teerã Francis Harrison.
Membros do governo iraniano disseram que não havia nada de novo sobre as declarações do presidente, que somente teria citado um slogan da revolução islâmica de 1979.
Eles acusaram a imprensa estrangeira de alimentar a crise para fora de sua proporção e acusaram os países ocidentais de utilizar o assunto para pressionar Teerã sobre seu programa nuclerar.
Porém não há dúvidas de que o incidente prejudica a imagem internacional do Irã num momento em que o país necessita de apoio para evitar que um dossiê sobre suas supostas atividades nucleares secretas seja levado para votação no Conselho de Segurança da ONU.
Os EUA acusam o Irã de buscar o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã nega, alegando que seu programa nuclear tem fins pacíficos, somente para a geração de energia elétrica para uso civil.
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