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02/11/2005
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02h56
A Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira uma resolução instituindo 27 de janeiro como o Dia Mundial da Lembrança do Holocausto.
A data é uma homenagem aos seis milhões de judeus e às outras vítimas da exterminação nazista.
Vários países, incluindo Grã-Bretanha, Itália e Alemanha, já consideram 27 de janeiro o dia da memória das vítimas do Holocausto porque foi nessa data, em 1945, que os soviéticos liberaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia.
A resolução, proposta por Israel, foi co-patrocinada por outros 104 países e aprovada por consenso (sem necessidade de votação).
O texto da resolução rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença.
O embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman, comemorou a aprovação por aclamação, dizendo se tratar de "um momento histórico e único".
Outros genocídios
Alguns embaixadores, no entanto, disseram que a data deveria homenagear todas as vítimas de genocídios, incluindo os que aconteceram em Ruanda e Cambódia.
O próprio presidente da Assembléia Geral, Jan Elliasson, lembrou que parte da missão original da ONU, criada após a Segunda Guerra, era assegurar que atrocidades como o Holocausto não voltariam a acontecer.
"Nós não podemos continuar repetindo 'Nunca mais' – depois de Cambódia, Ruanda e Srebrenica", afirmou Elliasson, depois que a resolução foi aprovada.
A Assembléia Geral da ONU é geralmenta acusada de uma tendência anti-Israel, informa a correspondente da BBC em Nova York Susannah Price. No ano passado, o próprio secretário-geral, Kofi Annan, disse que o histórico anti-semita da entidade deixava a desejar.
ONU cria Dia Mundial do Holocausto
da BBC BrasilA Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira uma resolução instituindo 27 de janeiro como o Dia Mundial da Lembrança do Holocausto.
A data é uma homenagem aos seis milhões de judeus e às outras vítimas da exterminação nazista.
Vários países, incluindo Grã-Bretanha, Itália e Alemanha, já consideram 27 de janeiro o dia da memória das vítimas do Holocausto porque foi nessa data, em 1945, que os soviéticos liberaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia.
A resolução, proposta por Israel, foi co-patrocinada por outros 104 países e aprovada por consenso (sem necessidade de votação).
O texto da resolução rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença.
O embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman, comemorou a aprovação por aclamação, dizendo se tratar de "um momento histórico e único".
Outros genocídios
Alguns embaixadores, no entanto, disseram que a data deveria homenagear todas as vítimas de genocídios, incluindo os que aconteceram em Ruanda e Cambódia.
O próprio presidente da Assembléia Geral, Jan Elliasson, lembrou que parte da missão original da ONU, criada após a Segunda Guerra, era assegurar que atrocidades como o Holocausto não voltariam a acontecer.
"Nós não podemos continuar repetindo 'Nunca mais' – depois de Cambódia, Ruanda e Srebrenica", afirmou Elliasson, depois que a resolução foi aprovada.
A Assembléia Geral da ONU é geralmenta acusada de uma tendência anti-Israel, informa a correspondente da BBC em Nova York Susannah Price. No ano passado, o próprio secretário-geral, Kofi Annan, disse que o histórico anti-semita da entidade deixava a desejar.
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