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11/11/2005
-
10h47
A França poderá facilitar a instalação de empresas e a contratação de mão-de-obra pela indústria de serviços como parte de um pacote de criação de empregos nos subúrbios pobres do país, segundo o "Financial Times" ("FT").
Para alguns observadores, a iniciativa serviria como um teste para uma reforma mais ampla do mercado de trabalho do país, considerado rígido e altamente regulado pelo governo, embora o ministro das Finanças, Thierry Breton, tenha dito ao "FT" que o pacote será restrito a zonas especiais, onde as empresas receberiam isenção fiscal.
Entre as medidas que integram o pacote, Breton cita o relaxamento de regras para abrir, por exemplo, um salão de cabeleireiro ou uma empresa de táxi e o aumento das garantias do governo para empréstimos a companhias.
O ministro francês admitiu que o país falhou em lidar com suas comunidades de imigrantes, nas quais as taxas de desemprego são bastante elevadas. "Temos colocado muito dinheiro nos subúrbios nos últimos 20 anos, mas obviamente isso não foi suficiente", disse Breton ao "FT".
Enquanto isso, o presidente Jacques Chiraq disse que o governo precisa responder rapidamente aos problemas enfrentados pelos subúrbios, ainda de acordo com o "FT". Ele tem sido criticado por não falar publicamente sobre a onda de violência que varreu a França nas últimas duas semanas.
O diário francês "Libération" diz que, "na realidade, Jacques Chirac está sendo esmagado por eventos que revelam a completa extensão de sua impotência política".
Segundo o jornal, nos últimos três anos o presidente francês tem feito infindáveis longos discursos sobre coesão social e um brilhante futuro econômico para o país, mas "o único resultado é uma enorme crise nos subúrbios".
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França facilita vida de empresas para ajudar subúrbios, diz FT
da BBCA França poderá facilitar a instalação de empresas e a contratação de mão-de-obra pela indústria de serviços como parte de um pacote de criação de empregos nos subúrbios pobres do país, segundo o "Financial Times" ("FT").
Para alguns observadores, a iniciativa serviria como um teste para uma reforma mais ampla do mercado de trabalho do país, considerado rígido e altamente regulado pelo governo, embora o ministro das Finanças, Thierry Breton, tenha dito ao "FT" que o pacote será restrito a zonas especiais, onde as empresas receberiam isenção fiscal.
Entre as medidas que integram o pacote, Breton cita o relaxamento de regras para abrir, por exemplo, um salão de cabeleireiro ou uma empresa de táxi e o aumento das garantias do governo para empréstimos a companhias.
O ministro francês admitiu que o país falhou em lidar com suas comunidades de imigrantes, nas quais as taxas de desemprego são bastante elevadas. "Temos colocado muito dinheiro nos subúrbios nos últimos 20 anos, mas obviamente isso não foi suficiente", disse Breton ao "FT".
Enquanto isso, o presidente Jacques Chiraq disse que o governo precisa responder rapidamente aos problemas enfrentados pelos subúrbios, ainda de acordo com o "FT". Ele tem sido criticado por não falar publicamente sobre a onda de violência que varreu a França nas últimas duas semanas.
O diário francês "Libération" diz que, "na realidade, Jacques Chirac está sendo esmagado por eventos que revelam a completa extensão de sua impotência política".
Segundo o jornal, nos últimos três anos o presidente francês tem feito infindáveis longos discursos sobre coesão social e um brilhante futuro econômico para o país, mas "o único resultado é uma enorme crise nos subúrbios".
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