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Líderes israelenses prometem derrubar Hamas em Gaza
da BBC Brasil
Os dois principais favoritos a assumir o posto de primeiro-ministro de Israel após eleições gerais, marcadas para fevereiro, prometeram neste domingo lutar para afastar o grupo palestino Hamas do controle da Faixa de Gaza se chegarem ao cargo.
As declarações da chanceler Tzipi Livni, do partido Kadima, e de Binyamin Netanyahu, do Likud, foram feitas dois dias após o fim de um acordo de cessar-fogo que vigorou durante seis meses entre o Hamas e o governo israelense.
Desde a sexta-feira, mais de 60 foguetes e tiros de morteiro foram disparados em território israelense a partir de Gaza, e pelo menos uma pessoa ficou ferida. Israel respondeu lançando ataques aéreos no território, matando um palestino.
"O Estado de Israel e o Governo sob minha autoridade vai adotar como um objetivo estratégico derrubar o regime do Hamas em Gaza. Os meios para conseguir isso devem ser militares, econômicos e diplomáticos e, no curto prazo, enquanto os cidadãos de Israel forem alvos, Israel deve responder", disse Tzipi Livni.
Netanyahu - que neste domingo visitou uma casa israelense atingida por um foguete palestino na cidade de Sderot -, afirmou que Israel tem que abandonar sua "aceitação passiva" dos ataques e adotar uma "defesa ativa".
"No longo prazo, nós não iremos tolerar uma base do Hamas iraniano tocando nossas cidades e no final ameaçando Beersheba e Ashdod (cidades israelenses) e talvez indo além delas."
"No longo prazo, a derrubada do regime do Hamas é inevitável", afirmou.
Olmert
Segundo a correspondente da BBC em Jerusalém Katya Adler, no momento as pesquisas indicam o favoritismo de Benjamin Netanyahu - conhecido por sua disposição para entrar em conflitos militares - no pleito de fevereiro.
Também neste domingo, o atual primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que "Israel não se apressa em ir para a batalha, mas também não a evita", em referência ao governo do Hamas na Faixa de Gaza.
"Israel saberá como dar uma resposta apropriada no momento certo, da forma certa", afirmou.
Ismail Haniyeh, primeiro-ministro do Hamas em Gaza, desprezou as afirmações dos políticos israelenses, afirmando que os palestinos não pode ser calados.
"Não existe nada disso de um golpe fatal contra nosso povo. Nada pode acabar com nosso povo. Não é nosso povo que está tornando a situação mais complicada, é a ocupação israelense que deveria ter seguido as condições do cessar-fogo."
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