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19/12/2005
-
10h37
da BBC Brasil, em Hong Kong
O ativista francês José Bové, do movimento La Via Campesina, disse que pediu às autoridades de Hong Kong que libertem os manifestantes que estão detidos desde o sábado.
“Eles não são terroristas. São agricultores lutando por seus direitos”, disse Bové.
Segundo as autoridades, cerca de mil pessoas que participavam da manifestação entraram em confronto com os policiais, que lançaram bombas de gás lacrimogênio, jatos de água e golpes de cassetete para evitar que o protesto chegasse ao centro de conferências, que permaneceu isolado.
“Eles só queriam abrir as portas do centro de convenções para dizer aos negociadores: ‘Venham escutar o que temos a dizer a vocês’”, disse o ativista.
“Foi uma ação contra a violência institucional da OMC, uma instituição que não tem legitimidade porque representa apenas as grandes empresas e não os pequenos agricultores que estão morrendo ao redor do mundo.”
MST
A Via Campesina trouxe para Hong Kong 4 mil ativistas de vários países – incluindo membros do Movimento dos Sem-Terra (MST).
Segundo Bové, 900 ativistas foram detidos e 300 ainda estão na cadeia – entre eles dois diretores da Via Campesina da Indonésia e da Espanha. O movimento de agricultores já contratou advogados.
Os outros 600 estão na rua, sentados no chão e algemados, e cercados por centenas de policiais.
“As autoridades ainda não sabem onde colocá-los”, disse.
Está programada para este domingo, em Hong Kong, uma manifestação anti-OMC. São esperados cerca de 10 mil ativistas.
Ativista José Bové pede libertação de manifestantes
ADRIANA STOCKda BBC Brasil, em Hong Kong
O ativista francês José Bové, do movimento La Via Campesina, disse que pediu às autoridades de Hong Kong que libertem os manifestantes que estão detidos desde o sábado.
“Eles não são terroristas. São agricultores lutando por seus direitos”, disse Bové.
Segundo as autoridades, cerca de mil pessoas que participavam da manifestação entraram em confronto com os policiais, que lançaram bombas de gás lacrimogênio, jatos de água e golpes de cassetete para evitar que o protesto chegasse ao centro de conferências, que permaneceu isolado.
“Eles só queriam abrir as portas do centro de convenções para dizer aos negociadores: ‘Venham escutar o que temos a dizer a vocês’”, disse o ativista.
“Foi uma ação contra a violência institucional da OMC, uma instituição que não tem legitimidade porque representa apenas as grandes empresas e não os pequenos agricultores que estão morrendo ao redor do mundo.”
MST
A Via Campesina trouxe para Hong Kong 4 mil ativistas de vários países – incluindo membros do Movimento dos Sem-Terra (MST).
Segundo Bové, 900 ativistas foram detidos e 300 ainda estão na cadeia – entre eles dois diretores da Via Campesina da Indonésia e da Espanha. O movimento de agricultores já contratou advogados.
Os outros 600 estão na rua, sentados no chão e algemados, e cercados por centenas de policiais.
“As autoridades ainda não sabem onde colocá-los”, disse.
Está programada para este domingo, em Hong Kong, uma manifestação anti-OMC. São esperados cerca de 10 mil ativistas.
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