Publicidade
Publicidade
26/12/2005
-
18h40
O número de casamentos entre católicos e muçulmanos na Itália aumentou cerca de 10% apenas neste ano, com cerca de 20 mil matrimônios do tipo registrados, segundo dados divulgados por representantes da Igreja Católica.
Preocupados com a tendência, cardeais católicos publicaram em Roma dois documentos pedindo cautela das mulheres católicas que têm planos de se casar com homens muçulmanos.
No mês passado, o cardeal Camillo Ruini, chefe dos bispos italianos, manifestou preocupação com o tema.
"Além dos problemas que qualquer casal enfrenta ao começar uma família, católicos que se casam com muçulmanos têm que lidar com dificuldades adicionais que surgem de profundas diferenças culturais", disse ele.
Críticas
Em um outro documento emitido pelo Vaticano, o cardeal Stephen Hamao descreveu o que ele chama de "experiências amargas" vividas por mulheres que se casaram com muçulmanos.
Segundo o cardeal, as dificuldades aumentam se o casal vai viver em um país onde a religião predominante é o Islamismo.
O tom do documento é de uma dureza pouco comum em uma época em que o diálogo entre as religiões parece ser predominante nos discursos.
Alguns acadêmicos muçulmanos manifestaram sua surpresa com os documentos do Vaticano e alguns grupos liberais italianos criticaram os documentos.
Um milhão
As estatísticas apontam que a população muçulmana na Itália, país conhecido pela forte presença de católicos, está perto de 1 milhão, em um total de cerca de 57 milhões de pessoas.
A posição oficial da Igreja Católica é de estimular o diálogo entre Roma e outras religiões, incluindo o Islã.
O papa João Paulo 2º, que morreu em abril, foi o primeiro papa da história a rezar em uma mesquita.
Seu sucessor, o papa Bento 16, vem insistindo que também quer promover o diálogo religioso e cultural com o mundo islâmico.
Casamentos entre muçulmanos e católicos aumentam na Itália
da BBC BrasilO número de casamentos entre católicos e muçulmanos na Itália aumentou cerca de 10% apenas neste ano, com cerca de 20 mil matrimônios do tipo registrados, segundo dados divulgados por representantes da Igreja Católica.
Preocupados com a tendência, cardeais católicos publicaram em Roma dois documentos pedindo cautela das mulheres católicas que têm planos de se casar com homens muçulmanos.
No mês passado, o cardeal Camillo Ruini, chefe dos bispos italianos, manifestou preocupação com o tema.
"Além dos problemas que qualquer casal enfrenta ao começar uma família, católicos que se casam com muçulmanos têm que lidar com dificuldades adicionais que surgem de profundas diferenças culturais", disse ele.
Críticas
Em um outro documento emitido pelo Vaticano, o cardeal Stephen Hamao descreveu o que ele chama de "experiências amargas" vividas por mulheres que se casaram com muçulmanos.
Segundo o cardeal, as dificuldades aumentam se o casal vai viver em um país onde a religião predominante é o Islamismo.
O tom do documento é de uma dureza pouco comum em uma época em que o diálogo entre as religiões parece ser predominante nos discursos.
Alguns acadêmicos muçulmanos manifestaram sua surpresa com os documentos do Vaticano e alguns grupos liberais italianos criticaram os documentos.
Um milhão
As estatísticas apontam que a população muçulmana na Itália, país conhecido pela forte presença de católicos, está perto de 1 milhão, em um total de cerca de 57 milhões de pessoas.
A posição oficial da Igreja Católica é de estimular o diálogo entre Roma e outras religiões, incluindo o Islã.
O papa João Paulo 2º, que morreu em abril, foi o primeiro papa da história a rezar em uma mesquita.
Seu sucessor, o papa Bento 16, vem insistindo que também quer promover o diálogo religioso e cultural com o mundo islâmico.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice