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28/12/2005
-
11h02
da BBC Brasil
O recém-eleito presidente socialista da Bolívia, Evo Morales, disse que irá cortar seu salário pela metade quando ele assumir o cargo, no mês que vem.
Segundo Morales, seu gabinete tomará a mesma atitude e o parlamento boliviano também deverá reduzir seus rendimentos.
O novo presidente da Bolívia também reafirmou seu compromisso de mudar o sistema econômico do país.
Atualmente, Morales, um índio nascido em meio à pobreza, aluga um quarto numa casa.
Quando ele se mudar para o palácio presidencial em janeiro, ele não planeja mudar seu modo de vida.
Imposto sobre riqueza
Ao anunciar o corte no próprio salário, Morales disse que num país tão pobre como a Bolívia o presidente e seu gabinete têm de compartilhar este fardo.
O dinheiro economizado será aplicado em programas sociais, especialmente no setor educacional.
Morales também confirmou que seu governo pretende criar um novo imposto sobre a riqueza o mais rapidamente possível.
Seus assessores planejam revogar um decreto de 1985, que tornou a Bolívia uma espécie de economia de livre-mercado, por recomendação de Washington.
Estes anúncios devem agradar aos eleitores mais pobres, que garantiram a retumbante vitória de Evo Morales.
Grandes expectativas
A principal tarefa do presidente eleito, no entanto, é administrar as expectativas altas que ele criou na Bolívia.
Morales será capaz de seguir adiante com o tipo de propostas anunciadas nesta terça-feira caso, como tudo leva a crer, ele siga mais lentamente com outras promessas como a nacionalização da indústria do gás ou o relaxamento das restrições à plantação de coca.
Morales também anunciou que sua primeira viagem internacional como presidente eleito será para Cuba, um país admirado por ele há muito tempo.
A visita vai ser observada de perto em Washington, que teme a potencial influência na América Latina de uma aliança entre Cuba, Bolívia e Venezuela.
Novo presidente da Bolívia promete cortar seu salário
SIMON WATTSda BBC Brasil
O recém-eleito presidente socialista da Bolívia, Evo Morales, disse que irá cortar seu salário pela metade quando ele assumir o cargo, no mês que vem.
Segundo Morales, seu gabinete tomará a mesma atitude e o parlamento boliviano também deverá reduzir seus rendimentos.
O novo presidente da Bolívia também reafirmou seu compromisso de mudar o sistema econômico do país.
Atualmente, Morales, um índio nascido em meio à pobreza, aluga um quarto numa casa.
Quando ele se mudar para o palácio presidencial em janeiro, ele não planeja mudar seu modo de vida.
Imposto sobre riqueza
Ao anunciar o corte no próprio salário, Morales disse que num país tão pobre como a Bolívia o presidente e seu gabinete têm de compartilhar este fardo.
O dinheiro economizado será aplicado em programas sociais, especialmente no setor educacional.
Morales também confirmou que seu governo pretende criar um novo imposto sobre a riqueza o mais rapidamente possível.
Seus assessores planejam revogar um decreto de 1985, que tornou a Bolívia uma espécie de economia de livre-mercado, por recomendação de Washington.
Estes anúncios devem agradar aos eleitores mais pobres, que garantiram a retumbante vitória de Evo Morales.
Grandes expectativas
A principal tarefa do presidente eleito, no entanto, é administrar as expectativas altas que ele criou na Bolívia.
Morales será capaz de seguir adiante com o tipo de propostas anunciadas nesta terça-feira caso, como tudo leva a crer, ele siga mais lentamente com outras promessas como a nacionalização da indústria do gás ou o relaxamento das restrições à plantação de coca.
Morales também anunciou que sua primeira viagem internacional como presidente eleito será para Cuba, um país admirado por ele há muito tempo.
A visita vai ser observada de perto em Washington, que teme a potencial influência na América Latina de uma aliança entre Cuba, Bolívia e Venezuela.
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