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01/01/2006
-
13h05
O presidente da Áustria, cujo país assumiu neste domingo a presidência rotativa da União Européia, disse não esperar avanços neste ano na ratificação da Constituição do bloco.
Heinz Fischer, cujo cargo é essencialmente cerimonial, disse à BBC que apóia a idéia de uma Constituição européia, mas que isso não acontecerá neste ano. Segundo ele, 2006 deve ser um período para reflexão.
A movimentação para a ratificação de uma Constituição para a União Européia foi interrompida após referendos na França e na Holanda rejeitarem o texto no ano passado.
A Áustria está assumindo a presidência da UE por seis meses, em substituição à Grã-Bretanha.
O primeiro-ministro da Áustria, Wolfgang Schuessel, reuniu-se neste domingo em Viena com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, que se disse disposta a reiniciar o debate sobre a Constituição.
Schuessel, por sua vez, pediu um novo voto de confiança na União Européia, mas disse recentemente: “Não vamos criar uma nova Europa nos próximos seis meses”.
Desafios
Recuperar o apoio popular à UE deve ser um dos principais desafios de Schuessel. Pesquisas de opinião recentes mostram que a Áustria é uma das nações com menor apoio popular ao bloco.
Segundo o correspondente da BBC William Horsley, com eleições parlamentares previstas para este ano, Schuessel estará sob pressão para não ser muito contundente em promover uma maior integração européia.
Diversas decisões devem ser tomadas nos próximos seis meses e que podem gerar sérias disputas por conta das posições opostas de vários líderes europeus.
Entre elas estão as preparações para a candidatura da Turquia para entrar na União Européia, a aprovação de um orçamento de longo prazo pelo Parlamento europeu e a promulgação de uma nova versão da polêmica diretriz de serviços, que deve levantar barreiras para o comércio interno no bloco.
A diretriz de serviços é uma das medidas de liberalização defendidas pela Grã-Bretanha e outros membros da UE, mas tem uma forte oposição de outro grupo, liderado pela França.
Sob a presidência austríaca, a União Européia deve decidir ainda se a Romênia e a Bulgária estão prontas para se juntar ao bloco em 2007 ou se terão de esperar mais um ano.
Na presidência da UE, Áustria não vê avanços sobre Constituição
da BBC BrasilO presidente da Áustria, cujo país assumiu neste domingo a presidência rotativa da União Européia, disse não esperar avanços neste ano na ratificação da Constituição do bloco.
Heinz Fischer, cujo cargo é essencialmente cerimonial, disse à BBC que apóia a idéia de uma Constituição européia, mas que isso não acontecerá neste ano. Segundo ele, 2006 deve ser um período para reflexão.
A movimentação para a ratificação de uma Constituição para a União Européia foi interrompida após referendos na França e na Holanda rejeitarem o texto no ano passado.
A Áustria está assumindo a presidência da UE por seis meses, em substituição à Grã-Bretanha.
O primeiro-ministro da Áustria, Wolfgang Schuessel, reuniu-se neste domingo em Viena com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, que se disse disposta a reiniciar o debate sobre a Constituição.
Schuessel, por sua vez, pediu um novo voto de confiança na União Européia, mas disse recentemente: “Não vamos criar uma nova Europa nos próximos seis meses”.
Desafios
Recuperar o apoio popular à UE deve ser um dos principais desafios de Schuessel. Pesquisas de opinião recentes mostram que a Áustria é uma das nações com menor apoio popular ao bloco.
Segundo o correspondente da BBC William Horsley, com eleições parlamentares previstas para este ano, Schuessel estará sob pressão para não ser muito contundente em promover uma maior integração européia.
Diversas decisões devem ser tomadas nos próximos seis meses e que podem gerar sérias disputas por conta das posições opostas de vários líderes europeus.
Entre elas estão as preparações para a candidatura da Turquia para entrar na União Européia, a aprovação de um orçamento de longo prazo pelo Parlamento europeu e a promulgação de uma nova versão da polêmica diretriz de serviços, que deve levantar barreiras para o comércio interno no bloco.
A diretriz de serviços é uma das medidas de liberalização defendidas pela Grã-Bretanha e outros membros da UE, mas tem uma forte oposição de outro grupo, liderado pela França.
Sob a presidência austríaca, a União Européia deve decidir ainda se a Romênia e a Bulgária estão prontas para se juntar ao bloco em 2007 ou se terão de esperar mais um ano.
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