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01/01/2006
-
19h44
da BBC Brasil, na Cidade do México
Os rebeldes zapatistas do México saem mais uma vez de seu esconderijo na floresta no sul do país.
Os zapatistas iniciam uma turnê de seis meses pelos 31 estados do México num "projeto alternativo" às eleições presidenciais.
Seu enigmático líder, Marcos, abandonou o título de subcomandante para virar o Delegado Zero.
Ainda vestindo sua máscara de esqui, desta vez ele quer formar um movimento nacional de esquerda por meios pacíficos.
Os rebeldes zapatistas vão sair da vila de Garrucha para San Cristobal e depois marcham até a Península Yucatan, na costa caribenha.
Diferentemente de seu levante armado no Ano Novo de 1994, desta vez as armas vão ser deixadas para trás.
A iniciativa está sendo chamada de "a outra campanha" e seria uma alternativa à corrida presidencial que já está ocorrendo.
'Política corrupta'
O comando zapatista disse que o movimento quer deixar claro que os políticos mexicanos são corruptos.
Ele fez duras críticas até ao líder da corrida presidencial, o prefeito de esquerda da Cidade do México, Andres Manuel Lopez Obrador.
Os detalhes desta nova face do zapatismo ainda são desconhecidos, mas um comunicado recente afirmou que um passo à frente só é possível se "nós nos unirmos com outros grupos da sociedade".
Os objetivos dos zapatistas, portanto, parecem ser os mesmos: mais direitos à minoria indigente de índios no México e uma nação mais justa e menos corrupta.
A pergunta agora é se, 12 anos depois de iniciar sua luta, eles conseguirão provocar algum impacto real na nação.
Zapatistas iniciam turnê política pelo México
CLAIRE MARSHALLda BBC Brasil, na Cidade do México
Os rebeldes zapatistas do México saem mais uma vez de seu esconderijo na floresta no sul do país.
Os zapatistas iniciam uma turnê de seis meses pelos 31 estados do México num "projeto alternativo" às eleições presidenciais.
Seu enigmático líder, Marcos, abandonou o título de subcomandante para virar o Delegado Zero.
Ainda vestindo sua máscara de esqui, desta vez ele quer formar um movimento nacional de esquerda por meios pacíficos.
Os rebeldes zapatistas vão sair da vila de Garrucha para San Cristobal e depois marcham até a Península Yucatan, na costa caribenha.
Diferentemente de seu levante armado no Ano Novo de 1994, desta vez as armas vão ser deixadas para trás.
A iniciativa está sendo chamada de "a outra campanha" e seria uma alternativa à corrida presidencial que já está ocorrendo.
'Política corrupta'
O comando zapatista disse que o movimento quer deixar claro que os políticos mexicanos são corruptos.
Ele fez duras críticas até ao líder da corrida presidencial, o prefeito de esquerda da Cidade do México, Andres Manuel Lopez Obrador.
Os detalhes desta nova face do zapatismo ainda são desconhecidos, mas um comunicado recente afirmou que um passo à frente só é possível se "nós nos unirmos com outros grupos da sociedade".
Os objetivos dos zapatistas, portanto, parecem ser os mesmos: mais direitos à minoria indigente de índios no México e uma nação mais justa e menos corrupta.
A pergunta agora é se, 12 anos depois de iniciar sua luta, eles conseguirão provocar algum impacto real na nação.
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