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05/01/2006
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14h16
O guru de ioga Swami Ramdev está sendo acusado pela deputada comunista Brinda Karat, da Índia, de utilizar ossos humanos e de animais na fabricação de remédios alternativos.
A deputada indiana afirma que as acusações são baseadas na análise, feita por um laboratório a pedido do ministério da Saúde, de duas amostras de remédios produzidos na farmácia de Ramdev.
O guru Swami Ramdev – que apresenta um programa bastante popular na televisão indiana – refuta as acusações, afirmando que está sendo vítima de uma conspiração da indústria farmacêutica que faria oposição a ele.
"Qual é a prova de que as amostras utilizadas como base dessas alegações são de remédios que nós fazemos?", perguntou Ramdev a jornalistas em Lucknow, no norte indiano.
Manifestação
Nesta quinta-feira, mais de cem seguidores de Ramdev entraram em conflito com a polícia durante uma manifestação pela inocência do guru na capital indiana, Nova Déli.
Os manifestantes tentaram entrar a força na sede do Partido Comunista da Índia. Eles gritavam palavras de ordem contra Karat e queimaram uma foto da deputada.
Também houve confrontos dos seguidores do guro com simpatizantes comunistas.
No entanto, o vice-comissário de polícia de Déli, Anita Roy, disse à Fundação de Imprensa da Índia que a situação foi controlada em poucos minutos.
A farmácia do guru, que também levanta a hipótese de as amostras terem sido adulteradas, produz remédios alternativos que supostamente tratam desde impotência até câncer e epilepsia na cidade de Haridwar, também no norte da Índia.
"A droga para impotência contém testículos de animais esmagados até virar pó. Foi detectado também pó de crânio e de ossos", afirmou Karat.
"Aproveitando-se da popularidade do programa de TV, ele está vendendo drogas adulteradas. Isso é uma enorme quebra na confiança dos seus seguidores."
Karat é deputada pelo maior partido de esquerda da Índia, o Partido Comunista da Índia, de orientação marxista.
O ministério da Saúde confirmou a realização dos testes, de acordo com o jornal "Hindustan Times".
Guru é acusado de fazer droga com "osso humano" na Índia
da BBC BrasilO guru de ioga Swami Ramdev está sendo acusado pela deputada comunista Brinda Karat, da Índia, de utilizar ossos humanos e de animais na fabricação de remédios alternativos.
A deputada indiana afirma que as acusações são baseadas na análise, feita por um laboratório a pedido do ministério da Saúde, de duas amostras de remédios produzidos na farmácia de Ramdev.
O guru Swami Ramdev – que apresenta um programa bastante popular na televisão indiana – refuta as acusações, afirmando que está sendo vítima de uma conspiração da indústria farmacêutica que faria oposição a ele.
"Qual é a prova de que as amostras utilizadas como base dessas alegações são de remédios que nós fazemos?", perguntou Ramdev a jornalistas em Lucknow, no norte indiano.
Manifestação
Nesta quinta-feira, mais de cem seguidores de Ramdev entraram em conflito com a polícia durante uma manifestação pela inocência do guru na capital indiana, Nova Déli.
Os manifestantes tentaram entrar a força na sede do Partido Comunista da Índia. Eles gritavam palavras de ordem contra Karat e queimaram uma foto da deputada.
Também houve confrontos dos seguidores do guro com simpatizantes comunistas.
No entanto, o vice-comissário de polícia de Déli, Anita Roy, disse à Fundação de Imprensa da Índia que a situação foi controlada em poucos minutos.
A farmácia do guru, que também levanta a hipótese de as amostras terem sido adulteradas, produz remédios alternativos que supostamente tratam desde impotência até câncer e epilepsia na cidade de Haridwar, também no norte da Índia.
"A droga para impotência contém testículos de animais esmagados até virar pó. Foi detectado também pó de crânio e de ossos", afirmou Karat.
"Aproveitando-se da popularidade do programa de TV, ele está vendendo drogas adulteradas. Isso é uma enorme quebra na confiança dos seus seguidores."
Karat é deputada pelo maior partido de esquerda da Índia, o Partido Comunista da Índia, de orientação marxista.
O ministério da Saúde confirmou a realização dos testes, de acordo com o jornal "Hindustan Times".
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