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09/01/2006 - 21h43

Corpo de Bacellar deixa o Haiti nesta segunda

DENIZE BACOCCINA
da BBC Brasil, em Washington

O avião com o corpo do general brasileiro Urano Bacellar, que morreu no sábado em Porto Príncipe, deverá deixar o Haiti nesta segunda-feira, às 20h do horário local (23h de Brasília), de acordo com o porta-voz da missão de paz da ONU (Minustah), David Wimhurst.

O corpo será levado para o Rio de Janeiro.

A Minustah ainda não tem o relatório final da polícia sobre a causa da morte. O general, comandante da Força de Paz das Nações Unidas no Haiti, foi encontrado morto com um tiro no sábado, num aparente suicídio, mas esta hipótese ainda não foi confirmada pelas autoridades, que investigam também a possibilidade de assassinato.

Wimhurst disse que o relatório final deve ser divulgado ainda nesta segunda-feira.

Perícia

Representantes do governo brasileiro que viajaram para o Haiti no domingo se reuniram nesta segunda-feira com especialistas da ONU para definir critérios comuns para a perícia, adequados à legislação brasileira.

O embaixador brasileiro no Haiti, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, disse que a intenção era liberar o corpo o mais rápido possível, mas acrescentou que era preciso atender às exigências técnicas da perícia.

Como o general Bacellar estava no Haiti como funcionário da ONU (cedido pelo governo brasileiro), todo o processo é conduzido pela organização.

Diplomatas brasileiros e da ONU, assim como militares de nove países envolvidos na missão de paz, participaram nesta segunda-feira de manhã de uma cerimônia em homenagem ao general morto.

A cerimônia foi presidida pelo chefe diplomático da missão, o embaixador chileno Juan Gabriel Valdés.

O comando interino da missão de paz da ONU, com 7,4 mil militares, foi assumido pelo general chileno Eduardo Aldunate Herman, mas o governo brasileiro já manifestou a intenção de continuar chefiando a missão e indicou o general José Elito Carvalho Siqueira como candidato a sucessor de Bacellar.

O conselho eleitoral do Haiti também confirmou neste fim de semana a data de 7 de fevereiro para o primeiro turno das eleições presidenciais, que já foram adiadas quatro vezes.
 

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