Publicidade
Publicidade
10/01/2006
-
10h05
A capital do Haiti, Porto Príncipe, parou na segunda-feira em uma greve geral contra a onda de seqüestros e a violência no país.
A manifestação foi organizada por empresários e comerciantes haitianos que acusam a Organização das Nações Unidas (ONU) de não estar atuando satisfatoriamente no combate à violência das gangues armadas no país.
A greve esvaziou o comércio e as ruas de Porto Príncipe na segunda-feira, dois dias depois da morte do general Urano Bacellar, que comandava das tropas de paz da ONU no Haiti, em um aparente suicídio.
De acordo com a polícia, 1,9 mil pessoas foram vítimas de seqüestro nos últimos dez meses, apesar da presença dos mais de 7 mil soldados da ONU sob a liderança brasileira.
A violência foi um dos motivos alegados para o adiamento das eleições no Haiti, cuja data foi fixada no último fim de semana para o dia 7 de fevereiro.
Brasil no comando
Ainda na segunda-feira, a ONU confirmou que gostaria que o Brasil mantivesse o comando da missão de paz da organização no Haiti, conhecida pela sigla em francês Minustah.
O governo brasileiro anunciou pouco depois o nome do general José Elito Carvalho de Siqueira como o sucessor do general Urano Bacellar, encontrado morto no sábado.
A indicação ainda precisa ser aprovada por outros membros da organização.
O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, já havia afirmado que o Brasil queria continuar comandando as tropas da ONU.
Na sede da organização, em Nova York, o chefe das missões de paz da ONU, Jean-Marie Guéhenno, disse que o Brasil assumiu um forte compromisso com o Haiti, e que um novo comandante brasileiro “seria muito bem-vindo”.
Na capital haitiana, Porto Príncipe, o porta-voz da Minustah, David Wimhurst, confirmou que a ONU gostaria que o Brasil mantivesse a liderança da missão.
Guéhenno disse que apesar da morte do general Bacellar, a missão continua sob controle, trabalhando para preparar o país para as eleições do dia 7 de fevereiro.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz desde junho de 2004. De acordo com o Ministério da Defesa, o país tem 1.496 soldados no Haiti. Ao todo, 7,4 mil militares estão no país.
O comando interino das tropas da ONU foi assumido pelo general chileno Eduardo Aldunate Herman.
Greve geral contra violência pára capital do Haiti
da BBC BrasilA capital do Haiti, Porto Príncipe, parou na segunda-feira em uma greve geral contra a onda de seqüestros e a violência no país.
A manifestação foi organizada por empresários e comerciantes haitianos que acusam a Organização das Nações Unidas (ONU) de não estar atuando satisfatoriamente no combate à violência das gangues armadas no país.
A greve esvaziou o comércio e as ruas de Porto Príncipe na segunda-feira, dois dias depois da morte do general Urano Bacellar, que comandava das tropas de paz da ONU no Haiti, em um aparente suicídio.
De acordo com a polícia, 1,9 mil pessoas foram vítimas de seqüestro nos últimos dez meses, apesar da presença dos mais de 7 mil soldados da ONU sob a liderança brasileira.
A violência foi um dos motivos alegados para o adiamento das eleições no Haiti, cuja data foi fixada no último fim de semana para o dia 7 de fevereiro.
Brasil no comando
Ainda na segunda-feira, a ONU confirmou que gostaria que o Brasil mantivesse o comando da missão de paz da organização no Haiti, conhecida pela sigla em francês Minustah.
O governo brasileiro anunciou pouco depois o nome do general José Elito Carvalho de Siqueira como o sucessor do general Urano Bacellar, encontrado morto no sábado.
A indicação ainda precisa ser aprovada por outros membros da organização.
O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, já havia afirmado que o Brasil queria continuar comandando as tropas da ONU.
Na sede da organização, em Nova York, o chefe das missões de paz da ONU, Jean-Marie Guéhenno, disse que o Brasil assumiu um forte compromisso com o Haiti, e que um novo comandante brasileiro “seria muito bem-vindo”.
Na capital haitiana, Porto Príncipe, o porta-voz da Minustah, David Wimhurst, confirmou que a ONU gostaria que o Brasil mantivesse a liderança da missão.
Guéhenno disse que apesar da morte do general Bacellar, a missão continua sob controle, trabalhando para preparar o país para as eleições do dia 7 de fevereiro.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz desde junho de 2004. De acordo com o Ministério da Defesa, o país tem 1.496 soldados no Haiti. Ao todo, 7,4 mil militares estão no país.
O comando interino das tropas da ONU foi assumido pelo general chileno Eduardo Aldunate Herman.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice