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17/01/2006
-
21h40
da BBC Brasil, em Tel Aviv
O primeiro ministro interino de Israel, Ehud Olmert, enviou nesta terça-feira uma "delegação de emergência" à Moscou, para tentar convencer o presidente Vladimir Putin a ajudar a "parar a ameaça nuclear do Irã".
A delegação, chefiada pelo assessor de segurança nacional Giora Eiland e pelo diretor da Comissão de Energia Atômica Gideon Frank, deverá entregar uma mensagem urgente de Olmert ao presidente Putin para que "ajude a parar a corrida nuclear iraniana, que constitui uma ameaça para Israel e para o mundo inteiro".
Olmert declarou que "Israel não pode permitir, de maneira alguma, que aqueles que demonstram más intenções em relação ao país tenham armas de destruição que possam ameaçar nossa existência", porém acrescentou que "Israel vai continuar agindo em coordenação com a comunidade internacional".
Representantes do Ministério das Relações Exteriores de Israel apóiam sanções contra o Irã por parte da comunidade internacional e esperam que a crise seja resolvida por meios diplomáticos.
Ameaça
De acordo com o porta-voz do Ministério, Mark Regev, "ou o Irã desiste de suas aspirações nucleares ou colocará em risco suas relações com a comunidade internacional".
O chefe do Estado Maior, general Dan Halutz, afirmou que apesar dos esforços iranianos de envolver Israel na crise, no momento este envolvimento não é relevante.
"Os iranianos jogam a bola mas não há quem a pegue do lado israelense" , disse Halutz.
O primeiro-ministro, Ariel Sharon, que se encontra em coma no hospital Hadassa de Jerusalém, havia estabelecido um "perfil baixo" para a reação de Israel em relação as ameaças iranianas, com o objetivo de sinalizar para a comunidade internacional que este não é apenas um problema israelense mas sim uma ameaça ao mundo inteiro.
Porém, na direita israelense, há vozes que exigem uma ação direta por parte de Israel.
O lider do partido Likud, Benjamin Netaniahu, já havia dito em dezembro que se for eleito (nas eleições parlamentares previstas para o dia 28 de março), pretende "tratar do Irã como Begin tratou do Iraque".
Netaniahu se referiu ao bombardeio do reator atômico iraquiano pela Força Aérea israelense durante o governo de Menahem Begin, em 1981.
Fontes militares declararam que as ameaças de Netaniahu são "irresponsáveis e perigosas para Israel".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a questão nuclear iraniana
Israel pede ajuda da Rússia em pressão sobre o Irã
GUILA FLINTda BBC Brasil, em Tel Aviv
O primeiro ministro interino de Israel, Ehud Olmert, enviou nesta terça-feira uma "delegação de emergência" à Moscou, para tentar convencer o presidente Vladimir Putin a ajudar a "parar a ameaça nuclear do Irã".
A delegação, chefiada pelo assessor de segurança nacional Giora Eiland e pelo diretor da Comissão de Energia Atômica Gideon Frank, deverá entregar uma mensagem urgente de Olmert ao presidente Putin para que "ajude a parar a corrida nuclear iraniana, que constitui uma ameaça para Israel e para o mundo inteiro".
Olmert declarou que "Israel não pode permitir, de maneira alguma, que aqueles que demonstram más intenções em relação ao país tenham armas de destruição que possam ameaçar nossa existência", porém acrescentou que "Israel vai continuar agindo em coordenação com a comunidade internacional".
Representantes do Ministério das Relações Exteriores de Israel apóiam sanções contra o Irã por parte da comunidade internacional e esperam que a crise seja resolvida por meios diplomáticos.
Ameaça
De acordo com o porta-voz do Ministério, Mark Regev, "ou o Irã desiste de suas aspirações nucleares ou colocará em risco suas relações com a comunidade internacional".
O chefe do Estado Maior, general Dan Halutz, afirmou que apesar dos esforços iranianos de envolver Israel na crise, no momento este envolvimento não é relevante.
"Os iranianos jogam a bola mas não há quem a pegue do lado israelense" , disse Halutz.
O primeiro-ministro, Ariel Sharon, que se encontra em coma no hospital Hadassa de Jerusalém, havia estabelecido um "perfil baixo" para a reação de Israel em relação as ameaças iranianas, com o objetivo de sinalizar para a comunidade internacional que este não é apenas um problema israelense mas sim uma ameaça ao mundo inteiro.
Porém, na direita israelense, há vozes que exigem uma ação direta por parte de Israel.
O lider do partido Likud, Benjamin Netaniahu, já havia dito em dezembro que se for eleito (nas eleições parlamentares previstas para o dia 28 de março), pretende "tratar do Irã como Begin tratou do Iraque".
Netaniahu se referiu ao bombardeio do reator atômico iraquiano pela Força Aérea israelense durante o governo de Menahem Begin, em 1981.
Fontes militares declararam que as ameaças de Netaniahu são "irresponsáveis e perigosas para Israel".
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