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18/01/2006 - 02h20

ONU convida brasileiro para comandar tropas no Haiti

da BBC Brasil

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, convidou o general brasileiro José Elito Carvalho Siqueira para ser o novo comandante da força militar da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah, na sigla em francês), informa nota divulgada nesta terça-feira pelo Itamaraty.

Siqueira deverá assumir o posto que pertencia a outro brasileiro, o general Urano Bacellar, que se suicidou no Haiti no último dia 7.

O comando da missão está interinamente com o chileno Eduardo Aldunate, mas já era esperado que ele fosse substituído por um militar de mais alta patente.

O Brasil já havia manifestado vontade de continuar na liderança do contingente militar da Minustah, posição que ocupou do início da missão, em junho de 2004, até a morte de Bacellar.

Antes de Bacellar, que havia assumido o comando das tropas em agosto do ano passado, a força multinacional de 7,5 mil soldados era liderada pelo também brasileiro Augusto Heleno Ribeiro.

"A decisão do secretário-geral Kofi Annan de convidar o general Elito para exercer o comando da Força da Minustah confirma o apreço das Nações Unidas pela contribuição brasileira à Missão", diz a nota do Itamaraty.

"Compromisso"

De acordo com a nota do Itamaraty, o General-de-Divisão José Elito Carvalho Siqueira, um sergipano de 59 anos, está nas Forças Armadas em 1966.

Atualmente, Siqueira é comandante da 6a Região Militar, em Salvador, posição que ocupa desde 2004, mas já foi Diretor de Recursos Humanos do Exército (2002-2004), Comandante da Aviação do Exército (2000-2002) e da 16a Brigada de Infantaria de Selva (1999-2000).

Na nota, o governo também reitera o compromisso do Brasil "com o Haiti e com a retomada, pelo povo haitiano, da plenitude das instituições democráticas e do desenvolvimento econômico e social."

Ainda nesta terça-feira, a ONU anunciou que dois soldados jordanianos foram mortos em Cité Soleil, uma das áreas mais perigosas da capital haitiana, Porto Príncipe.

Segundo a ONU, eles estavam num posto de controle quando foram atacados. Um terceiro soldado ficou gravemente ferido no ataque.

A Minustah também divulgou nesta terça-feira que as suas investigações concluíram que a causa da morte do general Urano Bacellar foi suicídio, confirmando o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML).
 

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