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23/01/2006
-
16h31
da BBC Brasil, em São Paulo
O Brasil perdeu para o México a posição de principal destino na América Latina para investimentos estrangeiros diretos em 2005, de acordo com dados preliminares divulgados nesta segunda-feira pela Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).
De acordo com estimativas da agência da ONU que ainda serão revisadas, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) para o Brasil caiu de US$ 18,2 bilhões ( cerca de R$41,5 bilhões) em 2004 para US$ 15,5 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões) no ano passado, o que representa uma queda de 15%.
Apesar de também ter recebido menos investimentos estrangeiros diretos do que em 2004, o México deve registrar uma redução no fluxo de IED de apenas 4% (de US$ 17,9 bilhões para US$ 17,2 bilhões, uma diferença equivalente a R$1,5 bilhões) e superar o Brasil.
Em termos regionais, a Unctad estima que a entrada de investimentos estrangeiros diretos na América Latina chegou a US$ 72 bilhões (em torno de R$163 bilhões) em 2005, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
Países em desenvolvimento
Mas, apesar de chegar ao maior nível da história em 2005, o fluxo de IED para os países em desenvolvimento deve crescer menos do que em 2004, quando o aumento foi de 41% na comparação com o ano anterior.
Entre as regiões que agregam países em desenvolvimento, a América Latina deve ser a região com o menor crescimento no fluxo de investimentos estrangeiros diretos.
O aumento na África, por exemplo, deve ser de 55%. Mas a Unctad destaca que, apesar de positivo do ponto de vista histórico, o crescimento do IED no continente se deve principalmente à exploração de petróleo e outros recursos naturais.
De maneira geral, a entrada de investimentos estrangeiros diretos nos países em desenvolvimento deve aumentar 13% e pular de US$ 243,1 bilhões (R$ 553,5 bilhões), em 2004, para US$ 273,5 bilhões (R$ 622,7 bilhões), no ano passado.
Nos países desenvolvidos, depois de quatro anos de queda, a Unctad estima que a entrada de investimentos estrangeiros diretos voltou a crescer em 2005.
O fluxo de IED para os países ricos deve aumentar 38% ao passar de US$ 414,7 bilhões (R$ 944,4 bilhões) em 2004, para US$ 573,2 bilhões (R$ 1,3 trilhão) no ano passado.
De acordo com as estimativas da Unctad, em termos globais, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo chegou a US$ 897 bilhões (R$ 2 trilhões) em 2005, um aumento de 29% em relação ao ano anterior.
México atrai mais investimentos que Brasil
DIEGO TOLEDOda BBC Brasil, em São Paulo
O Brasil perdeu para o México a posição de principal destino na América Latina para investimentos estrangeiros diretos em 2005, de acordo com dados preliminares divulgados nesta segunda-feira pela Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).
De acordo com estimativas da agência da ONU que ainda serão revisadas, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) para o Brasil caiu de US$ 18,2 bilhões ( cerca de R$41,5 bilhões) em 2004 para US$ 15,5 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões) no ano passado, o que representa uma queda de 15%.
Apesar de também ter recebido menos investimentos estrangeiros diretos do que em 2004, o México deve registrar uma redução no fluxo de IED de apenas 4% (de US$ 17,9 bilhões para US$ 17,2 bilhões, uma diferença equivalente a R$1,5 bilhões) e superar o Brasil.
Em termos regionais, a Unctad estima que a entrada de investimentos estrangeiros diretos na América Latina chegou a US$ 72 bilhões (em torno de R$163 bilhões) em 2005, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
Países em desenvolvimento
Mas, apesar de chegar ao maior nível da história em 2005, o fluxo de IED para os países em desenvolvimento deve crescer menos do que em 2004, quando o aumento foi de 41% na comparação com o ano anterior.
Entre as regiões que agregam países em desenvolvimento, a América Latina deve ser a região com o menor crescimento no fluxo de investimentos estrangeiros diretos.
O aumento na África, por exemplo, deve ser de 55%. Mas a Unctad destaca que, apesar de positivo do ponto de vista histórico, o crescimento do IED no continente se deve principalmente à exploração de petróleo e outros recursos naturais.
De maneira geral, a entrada de investimentos estrangeiros diretos nos países em desenvolvimento deve aumentar 13% e pular de US$ 243,1 bilhões (R$ 553,5 bilhões), em 2004, para US$ 273,5 bilhões (R$ 622,7 bilhões), no ano passado.
Nos países desenvolvidos, depois de quatro anos de queda, a Unctad estima que a entrada de investimentos estrangeiros diretos voltou a crescer em 2005.
O fluxo de IED para os países ricos deve aumentar 38% ao passar de US$ 414,7 bilhões (R$ 944,4 bilhões) em 2004, para US$ 573,2 bilhões (R$ 1,3 trilhão) no ano passado.
De acordo com as estimativas da Unctad, em termos globais, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo chegou a US$ 897 bilhões (R$ 2 trilhões) em 2005, um aumento de 29% em relação ao ano anterior.
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