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27/01/2006
-
08h48
Mulheres que roncam excessivamente no final da gravidez podem ter problema de pressão sangüínea, disse Neil Douglas, especialista em medicina respiratória e sono, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Segundo um estudo liderado pelo especialista, publicado pela revista especializada "European Respiratory Journal", as mulheres tendem a roncar duas vezes mais no fim da gravidez, o que pode ser um sinal de que a pressão está alta, condição associada à pré-eclampsia.
Mas Belinda Phipps, principal executiva da National Childbirth Trust, uma instituição que lida com mulheres grávidas e recém-nascidos no Reino Unido, afirma que o ronco pode estar ligado simplesmente ao aumento de peso, e que as grávidas que roncam não devem se preocupar muito. "Deveria estar no fim de sua lista de paranóias", acrescentou.
Pré-eclampsia
A pré-eclampsia é, justamente, caracterizada pela hipertensão da mãe e retenção de líquidos, o que pode dificultar a circulação sangüínea para a placenta, pondo em risco a saúde da mãe e do bebê.
A incidência no Brasil é de cerca de 10%, segundo o Consenso Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez, e é a principal causa de morte materna no país.
Segundo o estudo, nos últimos meses de gravidez as vias respiratórias da mulher tendem a ser espremidas pelo feto, que aumenta a pressão sobre o pulmão e a traquéia e também a pressão sangüínea.
Os pesquisadores afirmam que os resultados da pesquisa não são conclusivos, e que são necessários novos estudos para confirmar os dados.
A pesquisa acompanhou mulheres grávidas e não grávidas, concluindo que 17 de 100 mulheres não grávidas roncavam, em comparação com 41 das 100 mulheres grávidas.
Os pesquisadores também concluíram que as mulheres que roncam tendem a ter a circunferência do pescoço um centímetro maior, em média, do que as que não roncam.
"A gordura pode se infiltrar nos músculos da faringe ou ser depositada no tecido mais mole do pescoço e em volta da parte superior das vias respiratórias, o que pode aumentar a circunferência do pescoço e espremer as vias respiratórias" disse Douglas.
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Fetos só sentem dor no último trimestre da gravidez, diz estudo
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Ronco de grávida pode ser sinal de pressão alta
da BBC BrasilMulheres que roncam excessivamente no final da gravidez podem ter problema de pressão sangüínea, disse Neil Douglas, especialista em medicina respiratória e sono, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Segundo um estudo liderado pelo especialista, publicado pela revista especializada "European Respiratory Journal", as mulheres tendem a roncar duas vezes mais no fim da gravidez, o que pode ser um sinal de que a pressão está alta, condição associada à pré-eclampsia.
Mas Belinda Phipps, principal executiva da National Childbirth Trust, uma instituição que lida com mulheres grávidas e recém-nascidos no Reino Unido, afirma que o ronco pode estar ligado simplesmente ao aumento de peso, e que as grávidas que roncam não devem se preocupar muito. "Deveria estar no fim de sua lista de paranóias", acrescentou.
Pré-eclampsia
A pré-eclampsia é, justamente, caracterizada pela hipertensão da mãe e retenção de líquidos, o que pode dificultar a circulação sangüínea para a placenta, pondo em risco a saúde da mãe e do bebê.
A incidência no Brasil é de cerca de 10%, segundo o Consenso Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez, e é a principal causa de morte materna no país.
Segundo o estudo, nos últimos meses de gravidez as vias respiratórias da mulher tendem a ser espremidas pelo feto, que aumenta a pressão sobre o pulmão e a traquéia e também a pressão sangüínea.
Os pesquisadores afirmam que os resultados da pesquisa não são conclusivos, e que são necessários novos estudos para confirmar os dados.
A pesquisa acompanhou mulheres grávidas e não grávidas, concluindo que 17 de 100 mulheres não grávidas roncavam, em comparação com 41 das 100 mulheres grávidas.
Os pesquisadores também concluíram que as mulheres que roncam tendem a ter a circunferência do pescoço um centímetro maior, em média, do que as que não roncam.
"A gordura pode se infiltrar nos músculos da faringe ou ser depositada no tecido mais mole do pescoço e em volta da parte superior das vias respiratórias, o que pode aumentar a circunferência do pescoço e espremer as vias respiratórias" disse Douglas.
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