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08/02/2006 - 09h28

Telefônica pode comprar a Vivo, diz jornal espanhol

da BBC Brasil

O jornal financeiro espanhol Expansión publicou nesta quarta-feira uma reportagem em que afirma que a empresa de telefonia espanhola Telefônica estaria interessada em comprar a operadora de celular Vivo, líder de mercado no Brasil.

A possibilidade teria sido aberta, segundo o diário, pela oferta de compra apresentada pelo grupo português Sonae à Portugal Telecom (PT), que detém metade das ações da Vivo.

A Telefônica, por sua vez, é o principal sócio da PT, com 9,96% das ações do grupo, e tem a opção de compra da Vivo no caso de dissolução da parceria.

O jornal diz ainda que o caminho para a compra da Vivo pela Telefônica estaria aberto, já que o presidente da Sonae, o empresário Belmiro de Azevedo, teria afirmado, durante a apresentação da oferta de compra, que "nem a Vivo nem nenhuma participação internacional estão na estratégia que quero para a companhia".

O Expansión também diz que "fontes portuguesas davam como certo o apoio do governo português (sócio majoritário da PT) para a oferta da Sonae".

Maomé

Na Europa, o assunto que continua a dominar as manchetes dos principais jornais é a polêmica das charges do profeta Maomé e o boicote a produtos da Dinamarca (país em que as caricaturas foram publicadas pela primeira vez) anunciado por mais de 20 países de maioria islâmica.

Um editorial do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung afirma que se o boicote a produtos dinamarqueses significar efetivamente um boicote a produtos da União Européia, alguma medida terá de ser tomada.

"Existe hoje a necessidade de uma demonstração responsável, mas também confiante, de solidariedade, e mais nenhum gesto de remorso", diz o jornal.

Outro jornal alemão, a Berliner Zeitung, publica nesta quarta-feira um artigo em que a articulista comemora a oportunidade de o consumidor poder novamente exercer o seu poder de compra politicamente.

"Muçulmanos em 20 países não vão comprar produtos dinamarqueses por causa das charges de Maomé? Então nós os compramos", ironiza a articulista, completando que "queijo e manteiga vai ser fácil".

Bin Laden

O artigo termina em tom mais sério, lembrando que não vai haver boicote em retaliação, o que poderia afetar um "artigo de exportação incomum", a ajuda externa. Apenas cinco países, entre eles a Dinamarca, dedicam 0,7% do seu PIB à ajuda de desenvolvimento.

"Mas se esse dinheiro for recusado e sobrar algum, o leste alemão aceita tudo."

Na República Tcheca, o Mlada Fronta Dnes diz que a polêmica sobre as caricaturas representa uma vitória para o extremista Osama Bin Laden.

"Ele se esforçou para criar exatamente o que estamos presenciando, um confronto entre o Ocidente e o Islã, e o crescimento da desconfiança mútua entre ambas as partes."
 

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