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15/02/2006
-
16h50
da BBC Brasil, em Bruxelas
A União Européia (UE) suspendeu nesta quarta-feira as importações de carne bovina de oito cidades da província de Corrientes, situada no nordeste da Argentina, região afetada por uma epidemia de febre aftosa, anunciou a Comissão Européia, braço executivo da UE.
A proibição aplica-se a toda carne desossada e maturada pronta para entrar no mercado europeu depois de 4 de fevereiro deste ano, quando a doença foi notificada pela primeira vez.
O embargo foi feito pelo Comitê de Especialistas em Saúde da UE composto por 25 veterinários dos países-membros.
As exportações de outras regiões da Argentina vão continuar sendo feitas normalmente, já que as autoridades deste país estão tomando medidas consideras "rápidas" para evitar a propagação da febre aftosa, como, por exemplo, a proibição da movimentação de gados dentro de zonas afetadas pela doença, disse a Comissão Européia.
Brasil
A Argentina exporta atualmente para a UE, dentro de um programa de cotas (o chamado cota Hilton), 28 mil toneladas de carne bovina.
A Rússia, primeiro mercado consumidor da carne bovina da Argentina, decidiu fechar as portas das fronteiras para a província de Corrientes.
No que diz respeito ao Brasil, a UE reafirmou as exigências da certificação para a carne desossada e maturada.
Uma visita recente de inspeção de analistas europeus ao Brasil constatou um progresso considerável no combate à doença. Mas reafirmou que o país deva manter os cuidados que tem feito, de acordo com a Comissão Européia, com relação à vacinação, controle e contatos com o animal.
Essa decisão não afeta a proibição atual das importações da União Européia de carnes do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
O Brasil é hoje o maior exportador de carne bovina do mundo. Só a UE é responsável por 37% das importações.
O objetivo do Ministério da Agricultura brasileiro é de erradicar a doença no país até o ano que vem.
A meta firmada em toda a América do Sul é de erradicar a febre aftosa até 2009, mas o Brasil resolveu adotar metas mais rígidas.
UE anuncia embargo a carne bovina da Argentina
IVNA MALULYda BBC Brasil, em Bruxelas
A União Européia (UE) suspendeu nesta quarta-feira as importações de carne bovina de oito cidades da província de Corrientes, situada no nordeste da Argentina, região afetada por uma epidemia de febre aftosa, anunciou a Comissão Européia, braço executivo da UE.
A proibição aplica-se a toda carne desossada e maturada pronta para entrar no mercado europeu depois de 4 de fevereiro deste ano, quando a doença foi notificada pela primeira vez.
O embargo foi feito pelo Comitê de Especialistas em Saúde da UE composto por 25 veterinários dos países-membros.
As exportações de outras regiões da Argentina vão continuar sendo feitas normalmente, já que as autoridades deste país estão tomando medidas consideras "rápidas" para evitar a propagação da febre aftosa, como, por exemplo, a proibição da movimentação de gados dentro de zonas afetadas pela doença, disse a Comissão Européia.
Brasil
A Argentina exporta atualmente para a UE, dentro de um programa de cotas (o chamado cota Hilton), 28 mil toneladas de carne bovina.
A Rússia, primeiro mercado consumidor da carne bovina da Argentina, decidiu fechar as portas das fronteiras para a província de Corrientes.
No que diz respeito ao Brasil, a UE reafirmou as exigências da certificação para a carne desossada e maturada.
Uma visita recente de inspeção de analistas europeus ao Brasil constatou um progresso considerável no combate à doença. Mas reafirmou que o país deva manter os cuidados que tem feito, de acordo com a Comissão Européia, com relação à vacinação, controle e contatos com o animal.
Essa decisão não afeta a proibição atual das importações da União Européia de carnes do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
O Brasil é hoje o maior exportador de carne bovina do mundo. Só a UE é responsável por 37% das importações.
O objetivo do Ministério da Agricultura brasileiro é de erradicar a doença no país até o ano que vem.
A meta firmada em toda a América do Sul é de erradicar a febre aftosa até 2009, mas o Brasil resolveu adotar metas mais rígidas.
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