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21/02/2006
-
10h20
O transplante de células de porcos produtoras de insulina pode significar a cura da diabetes, segundo uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Minnesota e publicado na revista "Nature Medicine".
Os pesquisadores conseguiram curar a doença em macacos, que receberam as chamadas células-ilhota do pâncreas dos suínos.
Cientistas já haviam conseguido curar a diabetes do tipo 1 em humanos por meio de transplante de células-ilhota de humanos, mas a demanda por esse tipo de células ultrapassa a capacidade de produzi-las.
"Os resultados sugerem que é viável usar células-ilhota de porcos como um caminho para a cura de diabetes", comentou o diretor do estudo, Bernhard Hering.
Segundo Hering, testes em humanos podem começar nos próximos três anos. Mas ele avalia que o procedimento somente estaria pronto para ser usado amplamente dentro de uma década.
Insulina
Com um transplante como esses, o paciente não precisaria mais tomar injeções de insulina regularmente. Além disso, a cura evitaria complicações da diabetes como danos ao coração e ao sistema sangüíneo, aos olhos, ao sistema nervoso e aos rins.
Os cientistas dizem que o transplante de animal para humano pode ser necessário a fim de tornar essa técnica viável para a cura de milhares de pessoas que sofrem de diabetes.
Para evitar problemas de rejeição das células dos porcos, os pesquisadores trabalharam para aperfeiçoar uma combinação de medicamentos.
"Agora que identificamos caminhos críticos envolvidos no reconhecimento imunológico e rejeição de células-ilhota transplantadas de porcos, podemos começar a trabalhar melhor e de forma mais segura em terapias com o eventual objetivo de tratamento em pessoas."
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Diabetes pode ter cura em dez anos, diz estudo
da BBC BrasilO transplante de células de porcos produtoras de insulina pode significar a cura da diabetes, segundo uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Minnesota e publicado na revista "Nature Medicine".
Os pesquisadores conseguiram curar a doença em macacos, que receberam as chamadas células-ilhota do pâncreas dos suínos.
Cientistas já haviam conseguido curar a diabetes do tipo 1 em humanos por meio de transplante de células-ilhota de humanos, mas a demanda por esse tipo de células ultrapassa a capacidade de produzi-las.
"Os resultados sugerem que é viável usar células-ilhota de porcos como um caminho para a cura de diabetes", comentou o diretor do estudo, Bernhard Hering.
Segundo Hering, testes em humanos podem começar nos próximos três anos. Mas ele avalia que o procedimento somente estaria pronto para ser usado amplamente dentro de uma década.
Insulina
Com um transplante como esses, o paciente não precisaria mais tomar injeções de insulina regularmente. Além disso, a cura evitaria complicações da diabetes como danos ao coração e ao sistema sangüíneo, aos olhos, ao sistema nervoso e aos rins.
Os cientistas dizem que o transplante de animal para humano pode ser necessário a fim de tornar essa técnica viável para a cura de milhares de pessoas que sofrem de diabetes.
Para evitar problemas de rejeição das células dos porcos, os pesquisadores trabalharam para aperfeiçoar uma combinação de medicamentos.
"Agora que identificamos caminhos críticos envolvidos no reconhecimento imunológico e rejeição de células-ilhota transplantadas de porcos, podemos começar a trabalhar melhor e de forma mais segura em terapias com o eventual objetivo de tratamento em pessoas."
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