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01/03/2006
-
14h01
A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou a nota da dívida externa brasileira de BB- para BB.
A classificação da dívida em moeda estrangeira a longo prazo também foi revista para BB (de BB-) e a de moeda local a longo prazo foi elevada para BB+ (de BB)
Segundo a agência, as elevações "refletem a melhora contínua e marcante dos indicadores da dívida externa do Brasil" e a perspectiva de um declínio na vulnerabilidade das contas públicas do país.
A S&P cita o acúmulo de reservas "maior do que o esperado" para pagar as dívidas externas pública e privada como uma das iniciativas "pró-ativas" do governo brasileiro para administrar a dívida.
A analista de crédito da agência Lisa Schineller avalia que os fundamentos da economia brasileira estão mais fortes hoje do que em outros "ciclos eleitorais" e diz que é possível atualmente prever as políticas que serão adotadas pelo governo.
"Portanto, apesar de 2006 ser um ano eleitoral, a Standard & Poor's espera que o governo seja capaz de reduzir mais a quantidade de títulos com taxas de juros flutuantes", afirma Schineller, em um comunicado divulgado pela agência.
Mas a analista também destaca a alta taxa de juros como um dos desafios da economia brasileira, que de forma geral avalia como "estável".
Segundo Schineller, os juros altos não só "complicam a dinâmica fiscal" como "limitam as perspectivas de crescimento e investimento no Brasil".
A analista conclui recomendando uma política fiscal "prudente" assim como medidas para reduzir a rigidez dos gastos públicos, iniciativas que, segundo Schineller, gerariam mais confiança na "sustentabilidade do ajuste fiscal brasileiro" e dariam suporte a uma queda da taxa de juros.
Standard and Poor's eleva nota da dívida brasileira
da BBC BrasilA agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou a nota da dívida externa brasileira de BB- para BB.
A classificação da dívida em moeda estrangeira a longo prazo também foi revista para BB (de BB-) e a de moeda local a longo prazo foi elevada para BB+ (de BB)
Segundo a agência, as elevações "refletem a melhora contínua e marcante dos indicadores da dívida externa do Brasil" e a perspectiva de um declínio na vulnerabilidade das contas públicas do país.
A S&P cita o acúmulo de reservas "maior do que o esperado" para pagar as dívidas externas pública e privada como uma das iniciativas "pró-ativas" do governo brasileiro para administrar a dívida.
A analista de crédito da agência Lisa Schineller avalia que os fundamentos da economia brasileira estão mais fortes hoje do que em outros "ciclos eleitorais" e diz que é possível atualmente prever as políticas que serão adotadas pelo governo.
"Portanto, apesar de 2006 ser um ano eleitoral, a Standard & Poor's espera que o governo seja capaz de reduzir mais a quantidade de títulos com taxas de juros flutuantes", afirma Schineller, em um comunicado divulgado pela agência.
Mas a analista também destaca a alta taxa de juros como um dos desafios da economia brasileira, que de forma geral avalia como "estável".
Segundo Schineller, os juros altos não só "complicam a dinâmica fiscal" como "limitam as perspectivas de crescimento e investimento no Brasil".
A analista conclui recomendando uma política fiscal "prudente" assim como medidas para reduzir a rigidez dos gastos públicos, iniciativas que, segundo Schineller, gerariam mais confiança na "sustentabilidade do ajuste fiscal brasileiro" e dariam suporte a uma queda da taxa de juros.
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