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03/03/2006 - 07h45

Brasil poderá ser a 4ª economia do mundo em 2050, diz 'The Times'

da BBC Brasil

O Brasil poderá ser a quarta maior economia do mundo em 2050, atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia, diz relatório da PricewaterhouseCoopers noticiado na edição desta sexta-feira do jornal britânico The Times.

"O relatório examina tendências demográficas para sugerir que países como o México, Indonésia, Brasil e Turquia têm jovens populações que crescem rapidamente, em comparação à Grã-Bretanha e Europa continental, posicionando-os para taxas de crescimento significativamente mais altas no longo prazo."

Segundo The Times, "o relatório identifica todos esses países coletivamente, junto com a Rússia, como o grupo 'E7', de economias emergentes, que ele estima que vão crescer para se tornar 75% maiores do que o grupo G7 em 2050".

De acordo com o artigo, a PricewaterhouseCoopers coloca Japão, Indonésia e México atrás do Brasil na lista de grandes economias de 2050.

Partidos brasileiros

O jornal espanhol El Pais publica reportagem sobre o risco de extinção de partidos no Brasil "graças a uma lei já aprovada mas que entrará em vigor nas eleições de 2006" e que dispõe que "só os partidos que consigam pelo menos 5% de votos nas eleições para o Congresso poderão sobreviver".

"Se essa norma tivesse existido em 2002, só sete dos 27 partidos que hoje têm representação na Câmara teriam sobrevivido", diz o jornal.

Os partidos pequenos que podem não alcançar essa meta já estão se organizando para, caso necessário, unir-se em um novo partido sem desaparecer, diz El Pais.

A reportagem observa, contudo, que "isso fica difícil para os fortemente ideológicos, como o novo Partido Socialista da Liberdade (PSOL)", e para o Partido Socialista de Trabalhadores Unidos (PSTU), "que dificilmente poderão se unir a qualquer outro partido sem ideologia definida".

'Brokeback brasileiro'

"Os heróis de Brokeback Mountain não foram os primeiros caubóis gays a abrir caminho pelo Velho Oeste. Rocky e Hudson chegaram lá primeiro", diz o jornal britânico The Daily Telegraph, que publica quatro quadrinhos da estória de Adão Iturrusgarai.

Eles incluem desenhos em que os caubóis dizem que vão boicotar todos os produtos de uma cidade onde é proibido o beijo entre gays, "menos a linha de maquiagem".

O jornal diz que ele teve a idéia de caubóis afetados em 1991, muito antes do filme de Ang Lee.

Segundo o The Daily Telegraph, por ter tido a idéia primeiro, Adão diz: "Eu estou fazendo uma série de desenhos e mostrando em Hollywood, tentando tirar algum dinheiro de Ang Lee."

"Claro que não consigo nada, mas é engraçado", conclui o cartunista, diz o jornal britânico.

Bush e a Índia

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, enfrentará "oposição significativa" no Congresso americano e "perguntas duras de seus aliados" por causa do acordo nuclear forjado com a Índia em sua visita ao país, diz o jornal americano The New York Times.

Os aliados vão indagar "se o acordo pode criar um precedente, encorajando a propagação de armas nucleares no Irã e outros potenciais inimigos dos Estados Unidos".

Diplomatas que conhecem as negociações com a Índia disseram que Grã-Bretanha, França, Alemanha e provavelmente a Rússia vão acabar apoiando o acordo, "em parte porque ele vai abrir caminho para que eles vendam combustível nuclear, reatores e equipamento para a Índia", diz o jornal.

Mas a China deverá manifestar ceticismo, porque a Índia não esconde seu desejo de ter um arsenal de armas nucleares para conter o país e seu aliado de longa data, o Paquistão, diz The New York Times, citando fontes diplomáticas.

El Pais diz que o tratamento que Bush dá à Índia, será visto como uma manifestação da política de dois pesos e duas medidas de Bush.

Já o jornal francês, Libération, diz que na esfera nuclear "as mesmas regras não se aplicam".

O tipo de cooperação dado à Índia não deveria ser oferecido, argumenta, "para um Irã ameaçador ou um Paquistão ambíguo".
 

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