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11/03/2006
-
16h03
da BBC Brasil, em Valparaíso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que não cabe a ele escolher o candidato do PSDB à Presidência da República e, mais uma vez, evitou dizer publicamente se vai ou não disputar a reeleição em outubro.
Questionado sobre qual seria seu adversário preferido em uma campanha pela reeleição, Lula se recusou a dizer se gostaria de enfrentar o prefeito de São Paulo, José Serra, ou o governador do Estado, Geraldo Alckmin.
“Não sou eu quem tem que decidir. Quem tem que decidir é o PSDB. Não sou filiado ao PSDB”, disse Lula, em Valparaíso, no Chile, onde assistiu à posse da nova presidente chilena, Michelle Bachelet.
“Não cabe a mim escolher. Quem vai escolher é o eleitor. Não escolho adversário”, acrescentou o presidente. “A eleição só vai preocupar a minha cabeça a partir de junho.”
Posse
Lula chegou ao prédio do Congresso Nacional chileno, em Valparaíso, pouco antes do meio-dia, quando teve início a cerimônia de posse de Bachelet, a primeira mulher a presidir o Chile.
Os últimos convidados a chegar para a cerimônia foram a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Rice entrou no Congresso por uma porta lateral e cumprimentou diversos membros das delegações de 120 países que compareceram ao evento, incluindo o presidente Lula.
A secretária de Estado americana, no entanto, evitou o contato com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que mantém relações conturbadas com os Estados Unidos e também estava presente para assistir à cerimônia.
Após a chegada dos convidados, Ricardo Lagos, que deixou a Presidência do Chile neste sábado, e sua sucessora, Michelle Bachelet, entraram na sala onde a cerimônia foi realizada debaixo de fortes e longos aplausos.
Depois de muitos acenos, Bachelet prestou juramento e recebeu a faixa presidencial de Ricardo Lagos. Em seguida, a nova presidente empossou os novos ministros do governo chileno, incluindo dez mulheres em um total de 20 ministérios.
‘Estadista’
Na saída da cerimônia, além de tentar evitar as perguntas sobre eleições, o presidente Lula procurou destacar o trabalho realizado por Ricardo Lagos no Chile.
Lula disse que, além de um líder importante para a América Latina, Lagos também foi um grande “estadista”, que, na opinião do presidente, representou muito não só para os chilenos como também para toda a região.
A nova presidente do Chile também foi elogiada por Lula, que descreveu Bachelet como uma mulher “experiente e lutadora”.
“Michelle simboliza uma evolução na participação política das mulheres na América do Sul e na América Latina”, comentou o presidente.
Questionado sobre a sensação de viver os últimos meses de seu atual mandato, Lula disse que os 38 meses no governo até agora representaram um “aprendizado extraordinário”, maior, de acordo com o presidente, do que qualquer curso universitário ou de pós-graduação.
'Não escolho adversário', diz Lula no Chile
DIEGO TOLEDOda BBC Brasil, em Valparaíso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que não cabe a ele escolher o candidato do PSDB à Presidência da República e, mais uma vez, evitou dizer publicamente se vai ou não disputar a reeleição em outubro.
Questionado sobre qual seria seu adversário preferido em uma campanha pela reeleição, Lula se recusou a dizer se gostaria de enfrentar o prefeito de São Paulo, José Serra, ou o governador do Estado, Geraldo Alckmin.
“Não sou eu quem tem que decidir. Quem tem que decidir é o PSDB. Não sou filiado ao PSDB”, disse Lula, em Valparaíso, no Chile, onde assistiu à posse da nova presidente chilena, Michelle Bachelet.
“Não cabe a mim escolher. Quem vai escolher é o eleitor. Não escolho adversário”, acrescentou o presidente. “A eleição só vai preocupar a minha cabeça a partir de junho.”
Posse
Lula chegou ao prédio do Congresso Nacional chileno, em Valparaíso, pouco antes do meio-dia, quando teve início a cerimônia de posse de Bachelet, a primeira mulher a presidir o Chile.
Os últimos convidados a chegar para a cerimônia foram a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Rice entrou no Congresso por uma porta lateral e cumprimentou diversos membros das delegações de 120 países que compareceram ao evento, incluindo o presidente Lula.
A secretária de Estado americana, no entanto, evitou o contato com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que mantém relações conturbadas com os Estados Unidos e também estava presente para assistir à cerimônia.
Após a chegada dos convidados, Ricardo Lagos, que deixou a Presidência do Chile neste sábado, e sua sucessora, Michelle Bachelet, entraram na sala onde a cerimônia foi realizada debaixo de fortes e longos aplausos.
Depois de muitos acenos, Bachelet prestou juramento e recebeu a faixa presidencial de Ricardo Lagos. Em seguida, a nova presidente empossou os novos ministros do governo chileno, incluindo dez mulheres em um total de 20 ministérios.
‘Estadista’
Na saída da cerimônia, além de tentar evitar as perguntas sobre eleições, o presidente Lula procurou destacar o trabalho realizado por Ricardo Lagos no Chile.
Lula disse que, além de um líder importante para a América Latina, Lagos também foi um grande “estadista”, que, na opinião do presidente, representou muito não só para os chilenos como também para toda a região.
A nova presidente do Chile também foi elogiada por Lula, que descreveu Bachelet como uma mulher “experiente e lutadora”.
“Michelle simboliza uma evolução na participação política das mulheres na América do Sul e na América Latina”, comentou o presidente.
Questionado sobre a sensação de viver os últimos meses de seu atual mandato, Lula disse que os 38 meses no governo até agora representaram um “aprendizado extraordinário”, maior, de acordo com o presidente, do que qualquer curso universitário ou de pós-graduação.
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