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16/03/2006
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07h52
Uma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal britânico The Guardian descreve como um grupo de internautas brasileiros está usando a rede de relacionamentos on-line Orkut para combater crimes na rede, atacando páginas de pornografia infantil ou com mensagens racistas abrigadas na comunidade.
Segundo o Guardian, muitas das páginas visadas pelo grupo “Anjos do Orkut” contêm mensagens de “auto-proclamados nazistas que descrevem ‘a Klu Klux Klan e Adolf Hitler’ como suas paixões ou comunidades denominadas ‘eu odeio negros’ ou ‘de volta com o linchamento’”.
A reportagem observa ainda que, segundo a Polícia Federal, a rede Orkut – que é parte do ‘império Google’ – tem sido usada para outros fins ilícitos que vão desde o tráfico de drogas à distribuição ilegal de imagens de pornografia infantil.
O líder do grupo, cujo condinome é Observer (observador, em inglês), justifica em declarações reproduzidas pelo Guardian sua criação, dizendo ter ficado chocado com a quantidade de páginas com pornografia infantil ao começar a navegar pelo Orkut. “Então eu tive a idéia de tentar colocar um fim nesse lixo”, disse ele.
O jornal comenta o fato de o Orkut ainda ser pouco conhecido na Europa, mas muito difundido no Brasil, onde estima-se que 40% dos 12,2 milhões de internautas utilizam a rede de relacionamentos. Cerca de 76% dos 3 milhões de membros registrados no Orkut se identificam como brasileiros.
O trabalho realizado pelos “Anjos do Orkut”, porém, não é uma unanimidade, segundo o jornal. Segundo o representante de uma organização de segurança na internet, o trabalho do grupo pode tornar o problema pior, em vez de melhorar a situação.
Isso porque as armas utilizadas pelo grupo seriam as mesmas usadas pelos criminosos da rede, como hacking (invasão de páginas da internet) ou phishing (envio de e-mails falsos que enganam seus destinatários).
Além disso, os especialistas dizem que ao apagar páginas ilegais os “justiceiros da rede” podem contribuir para a impunidade, por eliminar as provas necessárias em uma eventual investigação ou em um processo criminal.
Viagens baratas
Outra reportagem publicada nesta quinta-feira pelo Guardian diz que dois irmãos de São Paulo estão promovendo uma “revolução nas empresas aéreas de baixo custo” que está se espalhando pela América Latina.
Segundo o jornal, a empresa aérea BRA, dos irmãos Folegatti, viu suas vendas explodirem nos últimos anos e já detém 6,3% do mercado doméstico. No ano passado, a companhia transportou 1,6 milhão de passageiros – 80% a mais do que em 2003.
Segundo Walter Folegatti, a idéia da empresa é criar um novo mercado ao “popularizar” as viagens aéreas “num dos países mais desiguais do mundo”. “Qualquer ser humano, não importa o quão humilde ou o quanto tenha estudado, preferiria viajar por três horas ao invés de três dias”, disse ele ao jornal.
De acordo com o Guardian, o mercado para viagens aéreas de baixo custo no Brasil nasceu em 2001 com o lançamento da Gol, que já opera 430 vôos diários, incluindo rotas para outros países da América do Sul.
No caso da BRA, que começou a operar como companhia aérea regular em novembro, são 632 vôos mensais. A frota da companhia cresceu de um avião, há quatro anos, para os atuais dez.
Segundo o Guardian, os planos da “empresa aérea que mais cresce hoje no Brasil” é conseguir até o ano que vem autorização para operar vôos regulares para Grã-Bretanha, Itália, Portugal, Espanha e Holanda, atingindo um mercado potencial de 10 milhões de pessoas.
Petrobras
O jornal econômico indiano Business Standard relata em sua edição desta quinta-feira o projeto da empresa petrolífera local ONGC Videsh de se associar à Petrobras para exploração de petróleo na América Latina.
Segundo o jornal, a questão deve ser discutida durante uma visita de uma delegação governamental indiana ao Brasil no fim deste mês.
O jornal comenta o fato de que “a Petrobras já está presente em 15 países e três continentes e cobre toda a cadeia de produção na indústria de petróleo e energia, desde a exploração de petróleo e gás natural à produção e refino, distribuição de derivados, comercialização e transporte por meio de oleodutos”.
Uma fonte do governo indiano ouvida pelo jornal disse que o ministro das Relações Exteriores da Índia, Anand Sharma, teve recentemente discussões preliminares sobre o projeto com membros do governo brasileiro e a direção da Petrobras.
Grupo brasileiro combate crimes on-line no Orkut, diz jornal
da BBC BrasilUma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal britânico The Guardian descreve como um grupo de internautas brasileiros está usando a rede de relacionamentos on-line Orkut para combater crimes na rede, atacando páginas de pornografia infantil ou com mensagens racistas abrigadas na comunidade.
Segundo o Guardian, muitas das páginas visadas pelo grupo “Anjos do Orkut” contêm mensagens de “auto-proclamados nazistas que descrevem ‘a Klu Klux Klan e Adolf Hitler’ como suas paixões ou comunidades denominadas ‘eu odeio negros’ ou ‘de volta com o linchamento’”.
A reportagem observa ainda que, segundo a Polícia Federal, a rede Orkut – que é parte do ‘império Google’ – tem sido usada para outros fins ilícitos que vão desde o tráfico de drogas à distribuição ilegal de imagens de pornografia infantil.
O líder do grupo, cujo condinome é Observer (observador, em inglês), justifica em declarações reproduzidas pelo Guardian sua criação, dizendo ter ficado chocado com a quantidade de páginas com pornografia infantil ao começar a navegar pelo Orkut. “Então eu tive a idéia de tentar colocar um fim nesse lixo”, disse ele.
O jornal comenta o fato de o Orkut ainda ser pouco conhecido na Europa, mas muito difundido no Brasil, onde estima-se que 40% dos 12,2 milhões de internautas utilizam a rede de relacionamentos. Cerca de 76% dos 3 milhões de membros registrados no Orkut se identificam como brasileiros.
O trabalho realizado pelos “Anjos do Orkut”, porém, não é uma unanimidade, segundo o jornal. Segundo o representante de uma organização de segurança na internet, o trabalho do grupo pode tornar o problema pior, em vez de melhorar a situação.
Isso porque as armas utilizadas pelo grupo seriam as mesmas usadas pelos criminosos da rede, como hacking (invasão de páginas da internet) ou phishing (envio de e-mails falsos que enganam seus destinatários).
Além disso, os especialistas dizem que ao apagar páginas ilegais os “justiceiros da rede” podem contribuir para a impunidade, por eliminar as provas necessárias em uma eventual investigação ou em um processo criminal.
Viagens baratas
Outra reportagem publicada nesta quinta-feira pelo Guardian diz que dois irmãos de São Paulo estão promovendo uma “revolução nas empresas aéreas de baixo custo” que está se espalhando pela América Latina.
Segundo o jornal, a empresa aérea BRA, dos irmãos Folegatti, viu suas vendas explodirem nos últimos anos e já detém 6,3% do mercado doméstico. No ano passado, a companhia transportou 1,6 milhão de passageiros – 80% a mais do que em 2003.
Segundo Walter Folegatti, a idéia da empresa é criar um novo mercado ao “popularizar” as viagens aéreas “num dos países mais desiguais do mundo”. “Qualquer ser humano, não importa o quão humilde ou o quanto tenha estudado, preferiria viajar por três horas ao invés de três dias”, disse ele ao jornal.
De acordo com o Guardian, o mercado para viagens aéreas de baixo custo no Brasil nasceu em 2001 com o lançamento da Gol, que já opera 430 vôos diários, incluindo rotas para outros países da América do Sul.
No caso da BRA, que começou a operar como companhia aérea regular em novembro, são 632 vôos mensais. A frota da companhia cresceu de um avião, há quatro anos, para os atuais dez.
Segundo o Guardian, os planos da “empresa aérea que mais cresce hoje no Brasil” é conseguir até o ano que vem autorização para operar vôos regulares para Grã-Bretanha, Itália, Portugal, Espanha e Holanda, atingindo um mercado potencial de 10 milhões de pessoas.
Petrobras
O jornal econômico indiano Business Standard relata em sua edição desta quinta-feira o projeto da empresa petrolífera local ONGC Videsh de se associar à Petrobras para exploração de petróleo na América Latina.
Segundo o jornal, a questão deve ser discutida durante uma visita de uma delegação governamental indiana ao Brasil no fim deste mês.
O jornal comenta o fato de que “a Petrobras já está presente em 15 países e três continentes e cobre toda a cadeia de produção na indústria de petróleo e energia, desde a exploração de petróleo e gás natural à produção e refino, distribuição de derivados, comercialização e transporte por meio de oleodutos”.
Uma fonte do governo indiano ouvida pelo jornal disse que o ministro das Relações Exteriores da Índia, Anand Sharma, teve recentemente discussões preliminares sobre o projeto com membros do governo brasileiro e a direção da Petrobras.
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