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23/03/2006
-
14h19
Na véspera do 30º aniversário do golpe militar de 1976 na Argentina, o governo do país anunciou que tornará públicos os arquivos secretos da ditadura (1976-1983).
Ao fazer o anúncio, a ministra da Defesa, Nilda Gerré, garantiu que o governo não colocará restrições à divulgação de documentos mantidos pelas Forças Armadas.
Depois de serem tornados públicos, os documentos deverão ser encaminhados ao Arquivo Nacional da Memória.
A abertura dos arquivos militares deverá ajudar a acelerar investigações de violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar no país.
Organizações de direitos humanos estimam que cerca de 30 mil pessoas desapareceram entre 1976 e 1983, quando a ditadura argentina acabou.
Os documentos desclassificados a partir desta quarta-feira podem fornecer provas para processos reabertos em 2003, quando as leis de anistia aos militares foram anuladas.
O decreto do Ministério da Defesa estipula que "se garanta o acesso irrestrito à informação sobre os fatos gravíssimos ocorridos em nosso país durante a última ditadura militar".
O aniversário de 30 anos do golpe militar, no dia 24 de março, será antecedido por uma cerimônia nesta quinta-feira, na qual o presidente Néstor Kirchner vai prestar uma homenagem a militares desaparecidos e restituir o cargo a um militar envolvido com a defesa de direitos humanos.
Na sexta-feira uma manifestação na Praça de Mayo com o tema "Nunca Mais" vai marcar os 30 anos do golpe.
Argentina abre arquivos da ditadura militar
da BBC BrasilNa véspera do 30º aniversário do golpe militar de 1976 na Argentina, o governo do país anunciou que tornará públicos os arquivos secretos da ditadura (1976-1983).
Ao fazer o anúncio, a ministra da Defesa, Nilda Gerré, garantiu que o governo não colocará restrições à divulgação de documentos mantidos pelas Forças Armadas.
Depois de serem tornados públicos, os documentos deverão ser encaminhados ao Arquivo Nacional da Memória.
A abertura dos arquivos militares deverá ajudar a acelerar investigações de violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar no país.
Organizações de direitos humanos estimam que cerca de 30 mil pessoas desapareceram entre 1976 e 1983, quando a ditadura argentina acabou.
Os documentos desclassificados a partir desta quarta-feira podem fornecer provas para processos reabertos em 2003, quando as leis de anistia aos militares foram anuladas.
O decreto do Ministério da Defesa estipula que "se garanta o acesso irrestrito à informação sobre os fatos gravíssimos ocorridos em nosso país durante a última ditadura militar".
O aniversário de 30 anos do golpe militar, no dia 24 de março, será antecedido por uma cerimônia nesta quinta-feira, na qual o presidente Néstor Kirchner vai prestar uma homenagem a militares desaparecidos e restituir o cargo a um militar envolvido com a defesa de direitos humanos.
Na sexta-feira uma manifestação na Praça de Mayo com o tema "Nunca Mais" vai marcar os 30 anos do golpe.
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