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08/04/2006 - 07h22

New York Times: 'Astronauta é caroneiro ou herói?'

da BBC Brasil

O jornal americano The New York Times publica neste sábado uma reportagem do polêmico correspondente Larry Rohter em que ele enumera as críticas feitas no Brasil ao vôo do astronauta brasileiro, Marcos Pontes.

Sob o título "O brasileiro no espaço: Mero 'caroneiro' ou herói?", o texto de Rohter afirma que as reações à missão de Pontes misturam "orgulho nacional a críticas afiadas às fraquezas e deficiências do programa espacial de três décadas do país".

Entre os exemplos de críticas, o repórter do NY Times cita as declarações do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o físico Ênio Candotti, que avaliou como "zero" o valor científico da viagem de Pontes.

A reportagem é concluída com a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – durante a videoconferência ao vivo da Estação Espacial Internacional – de que houve poucos momentos em que o país teve tanto orgulho de alguém quanto do tenente-coronel astronauta.

Lembrando que Lula "tem que vencer as eleições de outubro se quiser ter um segundo mandato", Rohter conclui com outra frase dita pelo presidente a Pontes:

"O que estamos gastando é pouco comparado ao que isso pode representar para a política espacial brasileira."

Hexacampeão?

Já o jornal Business Times de Cingapura voltou a sua atenção a outro orgulho nacional brasileiro, o futebol.

Em uma reportagem publicada neste sábado, o diário financeiro asiático afirma que economistas do banco ABN Amro criaram um modelo para prever o vencedor da Copa da Alemanha. E deu Brasil.

No entanto, segundo o grupo econômico holandês, o campeão predileto para a comunidade financeira seria a Itália. Isso seria, na avaliação dos economistas, "melhor para a economia" porque aumentaria a confiança no país e incentivaria investimentos na Europa, ajudando a nivelar as desigualdades.

"A nossa conclusão preliminar é de que o nosso 'favorito econômico', a Itália, não vai ganhar a Copa do Mundo, mas sim o Brasil, que vai bater a França na final em Berlim", diz o estudo citado pelo Business Times.

De acordo com o jornal, os economistas vão ainda mais longe e afirmam que "a França vai eliminar a Itália nas quartas-de-final e a Holanda na semifinal".

De acordo com a pesquisa, Brasil tem 23% de chances de levantar o caneco, seguido de longe pela Inglaterra, com 12%, e pela Alemanha, com 10%.

Otimismo

Na Grã-Bretanha, o otimismo com o Brasil é destacado pela seção de negócios do diário The Guardian, que traz uma reportagem sobre os ganhos de em média 400% da bolsa brasileira nos último três anos.

Tomando como exemplo a decisão do banco de investimentos Merrill Lynch que assumiu o controle de um fundo de ações da América Latina do grupo F&C avaliado em 300 milhões de libras (mais de R$ 1,1 bilhão), sugere que o "carnaval" vivido pelas bolsas no Brasil pode continuar.

Entre as vantagens que o Brasil apresenta, segundo a reportagem do Guardian, estão o aumento das exportações para a China, principalmente as de minério de ferro e soja.

Além disso, as previsões do Merrill Lynch indicam que a taxa de juros deve cair no país ainda este ano, incentivando o crescimento, e o diário britânico lembra que a inflação brasileira está sob controle desde a década passada.

A reportagem conclui que o Brasil é o país predileto dos investidores estrangeiros na América Latina.

"A bolsa brasileira é responsável por 52% do valor total das ações da região. O México vem em segundo, com 30%, e o Chile, com 10%."
 

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